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Channel: Cantinho da Gula

Voltei!

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Eu voltei, meu povo!

Agora é oficial o blog vai voltar a ativa. Por um momento cheguei a pensar em desistir, mas todas as vezes que pensava em excluí-lo batia aquela dor e o pensamento “Não posso me desfazer dele!”.

Enfim, por essa razão vou dar uma nova chance ao blog. E como vocês já viram ele está de layout novo e algumas novidades.

Vou continuar com as resenhas para livros nacionais e estrangeiros. Também vou manter as resenhas de filmes, e vou acrescentar a coluna “Dicas de Séries” e “Tia Cata Sincera”, bem, esse último vai ser uma coluna onde vou chutar o balde, em outras palavras, vou dizer tudo que penso sobre diversos temas e também, falar um pouco sobre minhas frustrações com o meio literário. É, eu excluí meu antigo perfil do Facebook, mas por alguma razão, o povo sempre me acha e fica pedindo para que eu exponha minha opinião. E já que todo mundo quer saber o que penso então, vou, como já disse, chutar o balde. Então, se você tem algum tema polêmico e quer saber o que penso, pode mandar sua sugestão. Mas já vou avisando que estes posts da coluna “Tia Cata Sincera” não terão a opção de comentários. Assim, se você quiser me detonar, faça isso na sua conta de facebook, blog, histórias do Instagram ou num outdoor. Aqui no meu blog ninguém vai fazer barraco, apenas eu, que sou a dona. Sim, eu sou meio megalomaníaca. 

Se esta é sua 1ª visita ao blog... Seja bem vindo e espero que goste das postagens. Se você já conhece, fique a vontade, comente, curta, compartilhe. 

Aqui é Catalina Terrassa, dona do blog, escritora de livros, fanática por filmes e séries. 

É muito bom estar de volta =)




Minhas Aquisições - Janeiro

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Olá, povão!  Este post é para mostrar minhas aquisições do mês. Dois livros estrangeiros e um nacional.

Os dois livros estrangeiros "Névoa" da autora Kathryn James e "A Vidente" da autora Hanna Howel foram adquiridos em um sebo. Isso mesmo um sebo, estão em perfeito estado e o mais importante... Paguei dez reais.

O terceiro livro do mês é "Lúcifer: A História Nunca Contada" do autor Tom Adamz. A compra desse livro foi uma verdadeira odisseia. Primeiro, não conseguia fazer o depósito. Depois o autor me deu outro número de conta e nada, mas na terceira tentativa deu certo. 

E agora ele está em minhas mãos e em breve será lido. Já até adicionei a minha meta de leitura no Skoob. 

Agora mais uma fotinho para encerrar o post... Fui! 



Indicações: Política

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Existem temas que adoro discutir (Séries, filmes, livros e cães) , mas existem aqueles que não me sinto confortável em falar. Um desses é política. Não que eu ache que falar sobre o tema seja perda de tempo, pelo contrário, gostaria que mais pessoas tivessem interesse, mas com a polarização que existem hoje em dia, a falta de bom senso e educação. Fica difícil ter um diálogo respeitoso. 
Você precisa ter um lado. Se você não tiver um. Você é mentiroso e falso. Apenas quer ser diferentão. O que não é verdade. Eu, apesar de tudo, ainda acredito no bom senso. Acredito que devemos elogiar um governo, ou criticá-lo independentemente se é de esquerda ou direita. 
Por isso, vou deixar aqui algumas indicações.

Dois documentários: Democracia em Vertigem e Privacidade Hackeada. Ambos estão disponíveis na Netflix. Assistam. Guardem seus vieses ideológicos por alguns segundos e assistam. Aposto que vocês vão se questionar sobre algumas coisas. 

Também vou indicar dois canais do YouTube.  Henry Bugalho e Fala M. R. Lá você vai encontrar dicas de livros e outras coisas, que vão te ajudar a abrir um pouco a sua cabeça. E a entender um pouco mais sobre o nosso cenário político. 

Bem, é isso. Espero que gostem das indicações. É o melhor que posso fazer. Indicar outros que entendem melhor de política do que eu. 

Eu voltei... Agora pra ficar

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Eu voltei! Agora é de verdade =)

Ontem já fiz uma postagem. Foi sobre o tema política, na verdade foram dicas. 

Tem muita gente que me pede pra falar sobre o governo e a diarreia verbal de todos os dias, mas como não sou expert no assunto decidi indicar alguns documentários e canais no YouTube, que acompanho diariamente. 

Mas fiquem tranquilos, política não será um tema abordado com frequência no blog. Afinal eu o criei pra falar sobre livros, filmes e séries. 
Toda a semana vai ter uma postagens. Isso mesmo só uma por semana. 
Gostaria de fazer duas, três por semana, mas meu tempo é curto e não dá pra me dedicar como antes.

Ainda farei resenhas para livros nacionais. 
Semana que vem volto com mais postagens.

Fui!

OBS: A foto é do meu cachorro, pois ele representa meu estado de espírito hoje. 

(Resenha) Filme - We Have Always Lived in The Castle

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Elenco: Alexandra Daddario, Taissa Farmiga, Sebastian Stan, Crispin Glover e Paula Malcomson. 
Direção:  Stacie Passon.
Ano: 2019

Sinopse: Depois de uma terrível tragédia assolar a família Blackwood seis anos atrás, Merricat (Taissa Farmiga), Constance (Alexandra Daddario)  e seu tio Julian (Crispin Glover)  tem vivido isolados do mundo. Quando o primo Charles (Sebastian Stan) chega na casa em busca da fortuna de família, ele também ameaça revelar um obscuro segredo.

Resenha: Há alguns meses li o livro no qual este filme é baseado.


O livro tem sua qualidade, mas existem momentos em que quis jogar o livro na parede. Tudo porque esperava ler algo envolvido em suspense e o que vi foi uma família que possui problemas de socialização e que por causa de um crime são hostilizados pelas pessoas do vilarejo.

Merricat (a protagonista) no livro nos é apresentada como uma garota com pensamentos infantis e manias estranhas. Constance é uma jovem que sofre de agorafobia e tio Julian vive em seu próprio mundinho.  Já o primo Charles não parece ter interesse no dinheiro da família ao que tudo indica, ele apenas quer ajudar.

Isso é o livro. É claro que se você ler o livro sem a expectativa de um suspense ou sem interesse em saber quem envenenou metade da família Blackwood, a leitura vai ser agradável e você não ficará frustrado com a identidade do assassino e nem o motivo.

Agora vamos ao filme:

No filme temos um pouco de suspense, as motivações dos personagens estão mais claros. E o motivo para o envenenamento não parece tão banal. É um pouco banal, mas existem outras coisas.

Vou destacar duas coisas do filme: A interpretação de Taissa Farmiga... A garota dá um show. Eu diria que ela conseguiu retratar Merricat Blackwood numa mistura de Hannibal Lecter e Norman Bates.

E o final... Enquanto no livro o final é sem graça, no filme somos surpreendidos e deixa a questão... Será que alguém vai perguntar o que aconteceu?

Recomendo que leiam o livro primeiro e depois vejam o filme.

Trailer: 



Dica de Série: Chernobyl

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Elenco: Jared Harris, Stellan Skarsgård, Paul Ritter, Jessie Buckley e Emily Watson. 
Ano: 2019 


Sinopse: Ucrânia, 1986. Uma explosão seguida de um incêndio na Usina Nuclear de Chernobyl dizima dezenas de pessoas e acaba por se tornar o maior desastre nuclear da história. Enquanto o mundo lamenta o ocorrido, o cientista Valery Legasov (Jared Harris), a física Ulana Khomyuk (Emily Watson) e o vice-presidente do Conselho de Ministros Boris Shcherbina (Stellan Skarsgård) tentam descobrir as causas do acidente.

Já faz um tempo que assisti a mini série, porém nesta semana ela me veio a mente. 

Na mini série vemos como a ocultação de dados pode prejudicar um pais, seu povo e seu meio ambiente. 

O interessante é que se o governo da URSS não tivesse ocultado dados e economizado na construção de suas usinas, o que houve em Chernobyl teria sido muito diferente. 

Durante toda a série vemos o trabalho dos cientistas em descobrir o que houve e ao mesmo tempo vemos o governo tentando esconder o ocorrido. Tem uma cena em que os responsáveis pelas investigações ficam furiosos, pois os satélites da NASA acabam detectando a nuvem de particulados sobre a região e avançado sobre os outros países. 

Desde 1986 a NASA vem dedurando governos incompetentes. 

Apesar de retratar um governo comunista e de se passar na década de 80, a série nunca foi tão atual. 

Super indico.  




(Resenha) O Diário de Anne Frank

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Sinopse:No auge da Segunda Guerra Mundial uma garota ganha em seu aniversário de 13 anos um caderno de autógrafos. Tinha um fecho, capa dura de tecido xadrez vermelho e branco.

O nome da garota era Anne Frank e ela gostava muito de escrever. Por isso, transforma o caderno em um diário. Menos de um mês depois, Anne, a irmã Margot e os pais vão para um esconderijo secreto, onde passam mais de dois anos, com outras quatro pessoas, para não serem enviados para um campo de concentração.

Os naziztas acharam o esconderijo e o grupo não escapou do holocausto. Anne, que era judia, morreu pouco antes de fazer 16 anos. Porém, o diário onde foram narrados os momentos sobre a vida de Anne Frank e os acontecimentos vivenciados no anexo secreto sobreviveu ao tempo. Foi publicado pela primeira vez em 1947 e se tornou um dos livros mais lidos do mundo, traduzido para mais de 60 idiomas.


Quote:

“Durante dias não escrevi nada porque quis pensar no seriamente na finalidade e no sentido de um diário. Tenho uma sensação especial ao escrever o meu diário. Acho que mais tarde, nem eu nem ninguém achará interesse nos desabafos de uma garota de treze anos. Mas na realidade tudo isso não importa. Gosto de escrever e quero aliviar o meu coração de todos os pesos.”

Resenha:

A primeira coisa que faço assim que termino um livro é respirar fundo e colocar minha cabeça para funcionar. Começo a imaginar como começar a resenha. Muitas das vezes a resenha sai em questão de horas, principalmente quando o livro não foi tão impactante. Mas quando o livro mexe com a minha cabeça, coração e alma, a resenha leva alguns dias pra sair, as vezes semanas e as vezes nunca sai.

Terminei o livro “O Diário de Anne Frank” no mês passado, mas só hoje consegui escrever a resenha. Ler este livro foi como assistir ao filme “Titanic” você já sabe o final, sabe que o navio vai colidir com o icebergue, mas mesmo assim, torce para que o navio desvie e não colide. Por diversos momentos torci para que Anne e sua família, e todos que se esconderam no anexo conseguissem escapar dos horrores do holocausto.

Vibrei e me emocionei em como Anne conseguia ter esperança em dias melhores, em conseguir realizar seu sonho de ser escritora. É impossível não se encantar por ela. Com certeza “O Diário de Anne Frank” é leitura obrigatória para quem quer conhecer um pouco mais sobre o holocausto. E acho que hoje, mais do que nunca, precisamos sempre nos lembrar do que ocorreu na Segunda Guerra.

Sem dúvida foi minha melhor leitura de Janeiro. Super recomendo!

Quote:

“É por milagre que eu ainda não renunciei a todas as minhas esperanças, na verdade tão absurdas e irrealizáveis. Mas eu agarro-me a elas, apesar de todos e de tudo, porque tenho fé no que há de bom no homem. Não é possível construir a vida tomando como base a morte, a miséria e a confusão”.


(Resenha - Filme) Aves de Rapina - Arlequinha e Sua Emancipação Fantabulosa

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Título:Aves de Rapina – Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa.
Elenco:Margot Robbie, Mary Elizabeth Winstead, Jurnee Smollett-Bell, Rosie Perez, Ella Jay Rocco, Ewan McGregor e Chris Messina.
Direção:Cathy Yan.
Ano: 2020


Sinopse: Depois de se aventurar com o Coringa, Arlequina se junta a Canário Negro, Caçadora e Renee Montoya para salvar a vida de uma garotinha do criminoso Máscara Negra em Gotham City.

Resenha: Não é segredo pra ninguém que sou uma marvete assumida, mas de vez em quando, eu me aventuro com um filme da DC. E apesar de achar os quadrinhos da DC superiores aos da Marvel (Desculpa! Só estou sendo honesta), dói muito saber que a DC, ao contrário da Marvel nunca conseguiu ter muito sucesso com seus filmes. É bem verdade que tivemos Batman do Tim Burton, depois a nova versão do Christopher Nolan, mas também foi só.

Há uns seis ou cinco anos a DC tentou criar o seu universo compartilhado, assim como fez a Marvel, porém depois de uma sucessão de fracassos, como: Homem de Aço, Batman Vs Superman, Esquadrão Suicida e Liga da Justiça, a DC desistiu da ideia de investir num universo compartilhado... Vou repetir... A DC desistiu do universo compartilhado meus caros homens nerds. Não existe universo compartilhado na DC. Por isso é perfeitamente normal termos um filme todo sombrio, cabeça, como o Coringa e depois termos um filme cômico e colorido como Aves de Rapina.

Aves de Rapina é tudo que Esquadrão Suicida deveria ter sido. A parte cômica não é boba, muito menos infantil. Pra ser honesta, é quase similar a Deadpool. Mas como é um filme com um elenco composto em sua maioria por mulheres, tem nerd macho, pero no mucho, torcendo o nariz.

Eu dei muita risada, amei Harlequina e seu sanduíche de ovo. As cenas de luta são incríveis. Só para ter uma ideia, eu sempre fui apaixonada pelas cenas de luta de Capitão América – Soldado Invernal, mas as cenas em Aves de Rapina fazem Capitão América – Soldado Invernal parecer um bebê que começou a engatinhar.

Espero que essa nova fase da DC continue, material ela tem. Quero filmes como Coringa, quero mais Aquaman, mais Aves de Rapina, quero que o próximo Mulher Maravilha seja incrível. Ah! E eu quero o filme do The Flash.




Top Five - Mulheres Badass

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Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, fiz um Top Five especial com as minhas mulheres Badass favoritas. E também teremos um pequeno bônus. 

5 - Sarah O’ Connor: Com certeza se você foi adolescente nos anos 90 quis ter uma mãe como ela.

4 - Princesa Leia: Hoje temos princesa Elsa, Mulan e Merida, mas lá no final dos anos 70 apareceu Leia, uma princesa cheia de garra e que liderava uma revolução contra um império galáctico. 

3 - Selene: Antes de Anjos da Noite, o papel de uma mulher em filmes de ação se resumia em namorada ou esposa, e quase sempre elas eram sequestradas ou mortas. Mas Selene apareceu para mostrar que não precisa ser resgatada. 

2 - Okoye: Eu sei que Pantera Negra tem a Shuri, a acreditem, eu a adoro, mas Okoye tem um lugar ainda mais especial. Nunca vou esquecer a cena de luta do cassino. 

1 - Natasha Romanoff: Ainda não superei seu destino em Vingadores: Ultimato. Neste ano temos seu filme solo (finalmente!), um pouco tardio é claro, mas nem por isso não deixa de ter sua importância. 

Um Bônus - Wanda Maximoff: Meu coração ficou dividido entre Natasha e Wanda, acabei ficando com a Nat, mas Wanda não ficará de fora da lista, afinal, a mulher que fez Thanos pedir arrego merece ser homenageada. Estou super ansiosa por sua série no Disney +. 

Como Manter os Idosos em Casa

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Depois de ver alguns stories no instagram, decidi responder essa dúvida de muitas pessoas nesses tempos de coronavírus… Como manter os idosos em casa?

Gostaria de dizer que há uma resposta fácil, porém, se eu fizesse isso seria uma mentira. A melhor maneira de agir com seu idoso é paciência e diálogo.

Eu sei, nossos velhinhos são teimosos, e muitas vezes não querem nos ouvir, ou simplesmente fingem surdez só para fugir de seus filhos, sobrinhos ou netos.
Como uma pessoa que cuidou de dois idosos por 20 anos, tenho algumas dicas, ou uma dica.

A primeira coisa que você deve levar em conta é que o idoso não gosta de depender de ninguém. A maioria é auto suficiente, e apesar da idade, muitos ainda trabalham, vão ao mercado, farmácia e tomam banho sozinhos. Porém, quando algo os impedem de fazer suas coisas, seja por uma doença ou a pandemia, que está ocorrendo, eles se sentem sufocados e em muitos casos, um peso para a família.

Lembro quando meu pai tinha 77 anos e um dia ele quis ir ao mercado comigo, e eu não deixei. Não porque não quisesse sua companhia, mas pelo fato de que eu tinha que carregar um carrinho de feira, uma sacola reciclável e mais o meu pai, que tinha dificuldades para andar devido a um derrame, e para piorar a calçada do mercado era toda esburacada. 

Quando disse para o meu pai que ele não iria, o velhinho ficou revoltado, então perguntei “Pai, por que você quer ir tanto no mercado comigo?” E a resposta foi “Eu quero te ajudar, não acho justo que só você faça tudo”.

Foi então que percebi que meu pai se sentia inútil, um peso. E as vezes quando o velhinho quer sair, é porque ele não quer se sentir inútil, não quer se sentir um peso para as pessoas ao seu lado, pois ele acha que vai incomodar.

E a melhor maneira de contornar essa situação é conversar, explicar para seu pai, mãe, avós, que eles não são inúteis ou um peso, e que o motivo de mantê-los em casa é para sua segurança e saúde, e se mesmo assim eles ainda insistirem, explique que eles são importantes, essenciais para o convívio da família, e que agora chegou a hora de vocês, filhos, netos ou sobrinhos cuidarem deles, assim como fizeram por vocês na infância. 
Não sei se essa tática vai funcionar com todos, porque eu sei que existem idosos que são muito teimosos.

Meus pais eram muito importantes na minha vida e ainda são, mesmo não estando mais aqui. É por isso que estou fazendo este post, para ajudar outros a cuidar de seus velhinhos. E por favor, não desistam deles, mesmo com toda a teimosia. 
E você que é idoso, por favor, fique em casa, escute seus filhos, sobrinhos ou netos. Eles não são chatos por mantê-los em casa, é apenas preocupação, cuidado com as pessoas mais importantes em suas vidas.

Por isso, cuidem uns dos outros e mais uma vez, paciência e muito amor nesses tempos de pandemia. 

(Resenha) Por Lugares Incríveis - Jennifer Niven

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Título: Por Lugares Incríveis
Autora: Jennifer Niven
Editora: Seguinte
Páginas: 336


Sinopse: Quando Theodore Finch conhece Violet Markey em circunstâncias nada usuais, surge uma amizade única entre os dois. Cada um com seus próprios traumas e sofrimentos, eles se juntam para fazer um trabalho de geografia e acabam descobrindo muito mais do que os lugares incríveis no estado onde moram: a vontade de salvar um ao outro e continuar vivendo. 



Resenha: Antes de começar a falar do livro vou contar uma pequena história que tem a ver com a história. Há mais ou menos 19 anos fui diagnosticada com estresse. Devido a isso tenho problemas de esofago, que quando atacam me deixam dias e até meses sem que eu consiga comer nada sólido. Na época que descobri achava que era apenas má alimentação e que não tinha estresse. Os anos foram passando e mesmo com a dieta, continuava a sofrer com dores no esofago e depois também dores musculares. Foi aí que decidi prestar mais atenção no meu dia a dia, e foi aí que percebi que quanto mais estressada fico, mais meu esofago doí, minha pele fica oleosa, meu cabelo cai e não consigo dormir. E de uns tempos pra cá, para ser mais exata, há dois anos, comecei a desenvolver ansiedade, e isso não é algo que me deixa calma, já que a minha mãe sofria ataques de pânico, ou como hoje as pessoas conhecem como TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizado).  

Ainda existe muito estigma em cima de problemas mentais ou emocionais. Desde pequenos nos ensinam a engolir o choro, a não ter frescura, a parar de drama porque você é um privilegiado, e que sentimentos são coisa pra gente desocupada, que não trabalha e que não levou umas porradas na infância. 

E quando leio livros que falam de problemas emocionais, mentais, suicídio e luto (que é outra coisa que as pessoas lutam para não passar, ou simplesmente julgam quando você finalmente começa a superar, como se isso fosse um crime, ou te forçam a superar rápido), minha curiosidade fica aguçada, e é isso que vemos em Por Lugares Incríveis, conhecemos Violet, que por fora parece perfeita, mas que não consegue superar a morte da irmã. Também conhecemos Theodore, aberração do colégio, que todos acham estranho, mas que é normal, é apenas seu estado de sempre.

Os dois se conhecem no topo da torre do colégio, no momento em que ambos estão pensando em pular, mas Theodore consegue convencer Violet a não pular, o que chega a ser estranho, já que ele chegou na torre primeiro. Depois desse evento os dois se reencontram na aula de geografia, e é lá que Theodore decide sugerir um trabalho para o professor, que consiste em visitar todos os lugares turísticos do estado de Indiana, e como parceira de projeto Theodore escolhe Violet.

A amizade dos dois começa aos trancos e barrancos, até porque Violet não entende porque Theodore quer tanto fazer o projeto com ela, mas com o passar dos dias, os dois vão se conhecendo e a amizade aparece, assim como outros sentimentos.

Gostei como a autora abordou os temas luto, problemas mentais, depressão, suicídio de forma sutil e com um toque humano, e que como ainda é difícil para as pessoas com esses problemas procurarem ajuda e como elas são julgadas como aberrações. 

Como muitos sabem o livro foi adaptado pela Netflix, mas como eu ainda não vi, vou só analisar o livro mesmo.

Por Lugares Incríveis é incrível (Desculpa pelo trocadilho) e recomendo 100%.

Resenha Tripla: Te Ver De Novo, Separação e Miau

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Quando escolhi esses três contos para ler, não imaginei que os três traziam o tema separação na trama.

No primeiro conto “Te Ver De Novo - Larissa Siriani", acompanhamos o reencontro de Rafaela e Cadu, namorados de longa data e que terminaram o relacionamento há quase cinco anos, e que deixaram as coisas pendentes entre os dois. Durante todo o reencontro somos levados pelo passado dos dois e dos altos e baixos da relação, e nos perguntamos se eles serão capazes de superar o passado, e talvez recomeçar um novo capítulo em suas vidas. 

No segundo conto “Separação - Janaína Rico”, vemos Gabi, que depois de 2- anos casada deve recomeçar sua vida. Vemos Gabi lutando com o fim da relação, é como se ela estivesse passando pelas fases do luto, medos, angústias, negação e aceitação. E por fim a esperança de que dias melhores virão e também o auto conhecimento. 

No terceiro conto “Miau - Josiane Veiga”, acompanhamos Aurora, que também está enfrentando o fim do relacionamento, mas nem tudo está perdido. Quando Aurora decide adotar um gato como seu companheiro de fossa, ela descobre algo inusitado. 

Vale a pena conferir esses três contos, que tratam da separação de formas diferentes. 

Todos os contos estão disponíveis na amazon. 





(Resenha) A Garota do Lago - Charlie Donlea

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Título: A Garota do Lago
Autor: Charlie Donlea
Editora: Faro Editorial
Páginas: 296


Sinopse: ALGUNS LUGARES PARECEM BELOS DEMAIS PARA SEREM TOCADOS PELO HORROR...

Summit Lake, uma pequena cidade entre montanhas, é esse tipo de lugar, bucólico e com encantadoras casas dispostas à beira de um longo trecho de água intocada.
Duas semanas atrás, a estudante de direito Becca Eckersley foi brutalmente assassinada em uma dessas casas. Filha de um poderoso advogado, Becca estava no auge de sua vida. Atraída instintivamente pela notícia, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o caso.

E LOGO SE ESTABELECE UMA CONEXÃO ÍNTIMA QUANDO UM VIVO CAMINHA NAS MESMAS PEGADAS DOS MORTOS...

E enquanto descobre sobre as amizades de Becca, sua vida amorosa e os segredos que ela guardava, a repórter fica cada vez mais convencida de que a verdade sobre o que aconteceu com Becca pode ser a chave para superar as marcas sombrias de seu próprio passado…


Resenha: Em A Garota do Lago somos apresentado a Becca Eckersley, uma estudante de direito, que é brutalmente assassinada na casa de veraneio de sua família na cidade de Summit Lake.

Duas semanas após o assassinato, uma repórter é enviada para a cidade para escrever uma matéria sobre o caso. Assim que chega a cidade Kelsey Castle descobre que a polícia local foi afastada da investigação e que alguns detalhes estão sob sigilo, como o relatório da autópsia.

O livro tem capítulos mostrando a vida de Becca, meses antes de sua morte, e estes foram meus capítulos favoritos.

Com relação a investigação da repórter Kelsey, devo admitir que alguns pontos me incomodaram por não ser muito convincente. Ou talvez seja porque descobri quem era o assassino antes de chegar na metade do livro.

Sinceramente, aquela frase na orelha do livro que menciona “O Silêncio dos Inocentes” foi o que entregou o assassino. Não sei se isso foi marketing da editora, que publicou o livro aqui no Brasil, mas só serviu para entregar o ouro mais cedo. 

Apesar disso, o livro é muito bom e vale a pena. Mas vou dar uma dica, se você pensa em ler, não assista “O Silêncio dos Inocentes” antes de começar a leitura

Resenha - Filme: Negação

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Título: Negação (Denial) 
Elenco: Rachel Weisz, Tom Wilkinson, Timothy Spall e Andrew Scott.
Direção: Mick Jackson.
Ano: 2016

Sinopse: Deborah Lipstadt é uma conceituada pesquisadora que em seu livro ataca veementemente o historiador David Irving, que prega que o holocausto não existiu e é uma invenção dos judeus para lucrar mais. Julgando-se prejudicado pelo que foi publicado, Irving entra com um processo por difamação contra Deborah. Só que, pelas leis britânicas, em casos do tipo é a ré quem precisa provar a veracidade da acusação.
Logo ela se vê em uma disputa judicial que, mais do que envolver dois estudiosos da História, pode colocar em dúvida a morte de milhares de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. 

Resenha:  Antes de começar a resenha, gostaria de escrever um trecho do filme (Prometo que isso tem um propósito), vamos ao trecho.

A Negação do holocausto repousa sobre 4 afirmações básicas.

Nº 1 - Que nunca houve qualquer tentativa sistemática pelos nazista para matar todos os judeus da Europa.
Nº 2 - Que os números são muito menos que 5 ou 6 milhões.
Nº 3 - Que não houve câmaras de gás ou instalações de extermínio especialmente construídas.
Nº 4 - Que o holocausto é portanto, um mito, inventado por judeus, para obter uma compensação financeira e para promover os destinos do estado de Israel. 

Guerra… Os negadores dizem “É um negócio sangrento, não há nada de especial sobre os judeus, eles são únicos no seu sofrimento, eles são apenas vítimas diárias da guerra, por que tanto barulho?”.

Decidi ver esse filme por indicação de um canal no youtube. Quando vi que se tratava de uma trama relacionada ao holocausto, minha curiosidade ficou aguçada.
Procurei o filme na Netflix, e ainda bem que estava disponível. Como dá pra ver pela sinopse e o trecho acima, o filme fala sobre uma disputa judicial para provar a veracidade do holocausto.

Negação não foi um filme fácil de ser visto, já que aqui no Brasil passamos por uma epidemia de negacionismo. Ao ver o filme vi como é difícil para historiadores sérios e honestos manter o acontecimento dos fatos vivo e fiel aos que viveram naquela época. 
Um dos momentos mais emocionantes, foi a visita da historiadora Deborah a Auschwitz, e a explicação de como o campo funcionava.
Outro momento do filme e que para mim, só serviu para provar como as pessoas são capazes de distorcer a verdade, apenas para defender suas ideias ideológicas. 

E sim, não tem como não assistir a esse filme e não pensar automaticamente no que está acontecendo no Brasil. Como fatos científicos são jogados no vaso sanitário, apenas para provar sua ideologia estúpida, sem se importar que milhares de pessoas vão morrer em consequência disso.   Todos os dias vejo pessoas negando o óbvio, se recusando a acreditar no perigo de uma doença, que já matou em dois meses mais de 19 mil brasileiros, ou fazendo piada a respeito. 

Lembra do trecho do filme que escrevi lá no começo, pois bem, agora vamos a nossa versão brasileira. 

“Tem a questão do coronavírus que também ao meu entender tá sendo superdimensionado o poder destruidor desse vírus”.

“Brevemente o povo saberá que foram enganados por esses governadores e por grande parte da mídia nessa questão do coronavírus”.

“Essa epidemia simplesmente não existe… Você não tem na verdade, não tem um único caso confirmado de morte por coronavírus”. 

“Eu acho que não vai chegar a esse ponto, até porque o brasileiro tem que ser estudado, ele não pega nada, vê o cara pulando em esgoto. Ele sai, mergulha e não acontece nada com ele”.

“E daí? Lamento. Quer que faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”.



Trailer - Negação


O filme está disponível na Netflix.

(Resenha) Filme Endings, Beginnings

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Título: Endings, Beginnings

Elenco: Shailene Woodley, Jamie Dornan, Sebastian Stan, Matthew Gray Gubler, Lindsay Sloane e Kyra Sedgwick.

Direção: Drake Doremus

Ano: 2020


Sinopse: Enquanto uma mulher no auge de seus trinta e poucos anos descobre sobre si própria e os mistérios de sua vida, ela embarca em uma jornada de amor, aventuras e acasos surpreendentes.


Resenha: Antes de mais nada, eu confesso que só assisti esse filme por causa do elenco, se não fosse o elenco acho que as chances de assistir seriam pequenas. 


Em Endings, Beginnings conhecemos Daphne, que acabou com um relacionamento de longa data, pediu demissão de seu emprego e foi morar na casa de piscina da irmã de mala e cuia. 


Logo no começo dá para ver que Daphne não está muito bem com a reviravolta em sua vida, por isso ela decide tirar uns meses sabático, isso é ficar seis meses sem namorar e beber. Detalhe, ela faz isso nas festas de fim de ano.


Então sua irmã decide fazer uma festa de ano novo, e é durante essa festa que ela conhece Frank e Jack, que são melhores amigos, mas ela não sabe disso quando flerta com os dois.


Alguns dias depois Daphne reencontra os dois os dois e acaba descobrindo que eles são amigos. Ela decide não se envolver para evitar confusão, mas essa decisão dura apenas alguns segundos. A partir daí ela fica intercalando entre os dois amigos. E que fique bem claro, o único enganado é o Jack, porque Frank não vê problema nenhum em fazer o amigo de trouxa. É claro que dá a impressão de que Frank ama a Daphne e que o desejo que tem por ela é maior do que a amizade. Mas não dá pra passar o pano pro Frank. 


Agora que já contei um pouco da trama, vamos aos detalhes tão pequenos de nós dois… O filme é médio, não é horrível, mas também não é incrível. É claro que Shailene Woodley está incrível, parabéns pra moça. Foi legal ver Jamie Dornan vestido e fazendo uma boa atuação. Espero que ele continue procurando por papéis assim. Sebastian Stan continua interpretando o cara problemático, mas ele consegue variar no leque de problemas e dramas. 


Porém, o que não ornou no filme foi a edição, ou como diz minha sobrinha o clima bicho grilo. Uma hora tem uma cena bem realista e aí de repente corta pra uma em que o personagem está observando os movimentos da cortina enquanto fuma e bebe um cálice de absinto. Tipo… Pra quê isso?


Recomendo o filme, mas se você não curte esse estilo bicho grilo, é melhor deixar pra lá. 


Trailer




(Resenha) Milhas de Distância - A. B. Rutledge

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Título: Milhas de Distância

Autora: A. B. Rutledge

Editora: Hoo Editora

Páginas: 272


Sinopse: Faz três anos que Miles se apaixonou por Vivian, uma talentosa e deslumbrante garota transgênero. Dezoito meses desde que uma tentativa de suicídio deixou Vivian em coma. Agora, Miles não tem certeza de quem ele é sem ela, mas sabe que é hora de descobrir como dizer adeus.

Após chegar a Islândia com uma passagem só de ida, ele vive enclausurado no seu quarto de hotel. Depois de um pequeno empurrão de Oskar, um local que é tanto cativante quanto misterioso, Miles decide honrar a vida de Vivian fotografando seu sapato favorito vazio nas paisagens surrealistas do país. Cada passo que ele dá, é um ponto dado na ferida aberta de seu coração, assim ele começa a aceitar que o coma de Vivian é irreversível.

Narrado totalmente através de mensagens instantâneas para Vivian, esse livro peculiar e completamente fora dos padrões explora o amor, a perda e distâncias drásticas que as vezes temos que percorrer para seguir em frente.


Resenha: Este livro me surpreendeu e cativou. Sempre li livros com a temática LGBTQ+, mas nunca tinha lido um romance entre um garoto panssexual e uma garota transgênero. E eu amei isso, saiu do básico.


Enfim, no livro temos Miles que precisa lidar com a perda. Como todos os livros que abordam o tema suicídio, surge aquela pergunta “Por que não vi os sinais?”.


É o que Miles se pergunta. Em diversos ele se culpa por não ter notado os sinais, ou por ter sido ríspido com Vivian. Se questionando com perguntas como “Se eu não tivesse gritado. Se eu não tivesse provocado a briga. Se eu não tivesse sido tão duro”.


Também vemos uma briga entre Miles com a família de Vivian sobre sua internação. Esse foi um dos momentos mais difíceis de ler. 


Miles quer manter a namorada com a aparência com a qual ela se identificava, enquanto a família corta os remédios com hormônios e também corta seu cabelo, tudo para dar a ela a aparência que eles julgam ser a correta, ignorando completamente os desejos da filha. Essa cena foi de cortar o coração, pois foi por causa com preconceito que Vivian recebi da família e de pessoas online, que ela decidiu tirar a vida.


Depois dessa disputa, Miles viaja até a Islândia a pedido das mães. No começo ele fica trancado no hotel sem vontade pra nada, mas depois de sofrer um assalto e ser resgatado por Oskar, um funcionário do hotel, a viagem realmente começa.


Miles aproxima-se de Oskar, que acaba ajudando-o em como honrar a memória de Vivian e talvez até como seguir em frente. Milhas de Distância te emociona do começo ao fim. Recomendo 100%.



Dica Para Autores Iniciantes #1

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A partir de hoje vou começar um quadro novo (Semanal) aqui no blog, que é dicas para autores iniciantes. Muita gente me pede pra dar dicas, e eu vou ser honesta com vocês... 


O que funciona comigo tem uma chance muito pequena de funcionar com vocês. Escrever é um ato muito pessoal e íntimo. É como se você estivesse fazendo um bolo. Existe a receita e você pode segui-la, porém, um dia você vai fazer um bolo, e aí vai descobrir que ao invés de ter 3 ovos, só tem dois na geladeira, também não tem leite e já é meia noite, não tem supermercado aberto. E você precisa fazer o bolo, então você olha a receita, pensa um pouco e decide não seguir a receita, e faz um teste. Tenho dois ovos, margarina, açúcar, essência de laranja, farinha de trigo, fermento e achei um vidro de leite de côco no armário. E aí você substitui o leite normal, por de côco. 


Põe pra assar e descobre que funciona. Você fez um bolo, no improviso e ficou melhor do que o que se faz com a receita.


Por isso não vou dar dicas do que fazer, e sim, do que não fazer. Acreditem… Eu fiz muita merda quando eu comecei, se eu soubesse tudo que sei hoje, teria poupado muita dor de cabeça.


E a 1ª regra é… Não tente agradar gregos e troianos. Se alguém disser pra você “Escreva como se estivesse escrevendo para os outros”. Dê um sorriso, respire fundo e dê pra essa pessoa um picolé… Afinal, essa pessoa fala porque boca tem. 


Você é um aspirante a escritor, não lê mentes, não tem como saber o que gregos e troianos gostam, e mesmo que contrate leitores beta, você teria que ter no mínimo, uns 100 leitores a sua disposição, e você teria que encontrar um meio termo para agradar pelo menos 50%, não seria possível levar em conta a opinião de todos. No final você agradaria 10 gregos e 0 troianos. 


E o que as pessoas deveriam dizer a você é “O que você gostaria de ler?”. Porque antes de ser escritor, você foi leitor, e nunca esqueça disso. O que te irrita num livro? Que Tipo de personagem você gosta? Você gosta de muitos diálogos, ou não? Odeia livros que enchem linguiça? Quer ver mais representatividade?


Chegou a hora de você escrever o que sempre quis ler, contudo, que seja algo plausível e respeitoso. 


E mesmo que você não consiga agradar logo de cara, esse início serve como aprendizado. Você não vai emplacar um best-seller na primeira tentativa. Escrita leva tempo e paciência, mas não desanime. Afinal, o mundo da escrita é incrível. 


Em breve volto com outras dicas… Ou não. 


(Resenha) Duologia Almas Gêmeas - Josiane Veiga

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Sinopse: Tudo Por Ela– “Quantas vidas vou viver até encontrá-la?”
França, 2º Guerra Mundial
Esther Wiesel sempre aceitou seu papel passivo de filha de um comerciante abastado. Contudo, naquele verão de 1938, viu-se acuada por um casamento arranjado, fruto do desejo paterno em manter os traços judaicos de sua família bem encaminhados.
Foi Therron, um jovem pintor francês libertino, que virou seu mundo do avesso, fazendo-a tornar-se uma pária para a família, mas uma mulher extremamente feliz com o homem que sempre estaria em seu coração.
Porém, quando a Guerra explode e a Gestapo a tira dos braços de seu amor, é em suas promessas de eternidade que ela se agarra para sobreviver ao terror que se torna sua vida.


Sinopse: Tudo Por Ele– “Nem a morte nos separará”

Brasil, Dias Atuais.
Eloise Hopp é uma famosa escritora que se vê diante de um fato enigmático. Quanto mais estuda sobre eventos ocorridos durante a Segunda Guerra, mais ela se convence de que fez parte de tudo aquilo.
Após uma entrevista em que narra sua determinação em falar sobre os campos de concentração, recebe ameaças de um grupo neonazista que jura vingança. Contra os vilões, existe apenas um obstáculo: Théo Garcia, um detetive linha dura que mexe completamente com seu mundo.
Porém, não é apenas a guerra que Eloise sente viver. Théo parece fazer parte de sua alma, sua existência... De alguma maneira, ela sabe que é um amor que ela trouxe de outra vida.

Resenha:

Antes de começar, quero dizer uma coisa: Sim, vai ter resenha de um livro da Josiane Veiga, e se reclamar, faço resenha da biografia inteira. 

Enfim, sou leitora da Josiane desde 2011 e confesso que sou mais fã de seus livros LGBT. Não tenho nada contra essa nova fase da autora, mas ainda prefiro seus trabalhos antigos, desculpa por isso. 

Vi muita gente dizendo o quanto era sofrida a historia da Duologia Almas Gêmeas. A história é triste, concordo, mas ela não chega aos pés da Duologia Na Karada, que para mim, é simplesmente a melhor obra da autora. Se o povo que leu a história de Esther e Therron, lessem um trecho de Kinshi Na Karada, ficaria deitado em posição fetal para o resto da vida. 

Mas apesar da Duologia Almas Gêmeas não ter o brilho de Kinshi, a história tem sua beleza, e mesmo não se aprofundando nos personagem, mostra o cuidado e dedicação que a Josy tem com as palavras, e como ela cria os personagem. Apesar a história narrar acontecimentos ocorridos na 2ª Guerra Mundial, o foco da trama é a reencarnação, e como o passado pode afetar nosso futuro. A autora também tocou, de leve é claro, num tema que deveria ser mais abordado, depressão. 

Apesar da Josy ser conhecida por seus livros de época, foi interessante vê-la explorar tempos atuais. Ela já disse que contemporâneo não é o seu forte, eu discordo. A trama tá show de bola. 

E agora vou confessar e fazer um pedido: Josy, escreve um livro com o tema fantasia. Não sei porque, mas acho que Josiane Veiga daria uma ótima autora de livros de fantasia. 

Se eu recomendo a Duologia? É claro que sim!




(Resenha) Filme - Meu Nome é Ray

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Título: Meu Nome é Ray.

Elenco: Elle Fanning, Naomi Watts, Susan Sarandon, Sam Trammel e Linda Emond. 

Direção: Gaby Dellal.

Ano: 2015.


Sinopse: Ray nasceu mulher, mas nunca se identificou com o gênero e se prepara para fazer a cirurgia de redesignação de gênero. Sua mãe Maggie, tenta encontrar a melhor forma de lidar com a questão, mas a avó homossexual de Ray, Dolly, recusa-se a aceitar a resolução e cria um conflito familiar.


Resenha: Este é mais um filme que tenta falar sobre os transgêneros e infelizmente não cumpre com sua tarefa. A questão dos transgêneros, assim como de outras sexualidades ainda se mantém complexos e confusos para boa parte das pessoas.


Transsexualidade só não é confuso para quem é. Assim como não é confuso para os pansexuais, assexuais, demisexuais, e tantos outros que não lembro agora. 


Precisamos entender que durante muito tempo só existia na cabeça das pessoas, homossexuais, héteros e bissexuais, sendo que  o 3º sempre foi visto como conto da carochinha, já que muitos acham que não dá pra sentir atração por homens e mulheres. 


Porém, de uns anos pra cá a coisa mudou e descobrimos que há uma grande diversidade. O problema é que não há uma diversidade de informações, e nem gente disposta em explicar de forma simples, e quando decidem fazer um filme sobre o tema, sempre deixam brechas para os preconceitos. 


Com Meu Nome é Ray não é diferente. Teve uma cena que me deixou extremamente chateada. 


No início do filme parece que Ray quer passar pela transição para finalmente se sentir completo e feliz consigo mesmo, porém, num determinado momento do filme parece que ele só quer passar pela transição porque quer conquistar uma garota, que é 100% hétero e que apenas o vê como menina. Não há garantias de que quando a  transição acontecer, ela irá vê-lo como menino, ou até mesmo que vai se apaixonar por ele.


Achei inapropriado colocar isso no filme, já que é o que mais os transfóbicos criticam, de que na verdade, tanto homens quanto mulheres trans são apenas homossexuais que querem ser melhor aceitos, sendo que não é bem assim. 

Meu Nome é Ray não é um filme ruim. Ele é regular no quesito transgênero, mas é ótimo para mostrar o choque de gerações entre avó, mãe e neto, e o quanto a família de Ray é disfuncional. Ele é o único da família que não fica causando. O filme vale a pena pela família e seus dramas.


Tem na Netflix, por enquanto.  


Trailer

(Resenha) O Acordo - Roberta Del Carlo

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Título: O Acordo

Autora: Roberta Del Carlo

Editora: Independente

Páginas: 170


Sinopse: Benjamin Fajardo, um astuto jornalista, arquitetou um plano para dar o troco na ex-noiva, mas para isso acontecer precisaria da ajuda de uma certa mulher.

Uma mulher fora dos seus padrões.

Isabel Galeno é uma mulher simples, filha adotiva de um casal adorável que sempre a apoiaram em tudo. E, agora o seu mundo se resumia a sua ONG e sofrer calada com a punhalada que recebeu do ex-noivo. Até que um dia Benjamin a procura e faz uma proposta… em ser sua namorada e em troca ajuda livrar a ONG Raio de Sol de ser fechada.

Ela que no passado o achava um máximo.

Ele nunca a enxergou como merecia.


Resenha: Tenho duas coisas para confessar… Primeiro, eu amo um clichê, e se é bem escrito, eu me agarro como um carrapato. E segundo, amei os protagonistas. Normalmente, eu pego ranço de um dos protagonistas e acabo torcendo para um deles se dar mal. 


Em “O Acordo”, conhecemos Benjamin, um jornalista de renome, que acaba de descobrir que sua namorada, Alana, com quem estava dando um tempo, acaba de ficar noiva de um médico chamado Geovanni, que foi amigo de faculdade dos dois.


Sentindo-se traído, Benjamin decide procurar por Isabel, ex-noiva de Geovanni, ex-amiga de Alana e ex-colega de faculdade. 


A ideia de Benjamin é convencer Isabel a forjar um romance entre eles para causar ciúmes nos ex-noivos.


Isabel por outro lado é uma mulher dedicada a sua ONG Raio de Sol, que ajuda famílias carentes. Quando Benjamin aparece com a tal proposta, a primeira reação da moça é perplexidade, porém, Benjamin promete ajudá-la com a ONG caso ela colabore com a armação. 


Como a ONG sofreu um desfalque feito por Geovanni (Sim, o ex-noivo) Isabel decide aceitar. No início ela não está muito confiante no acordo, principalmente porque no passado já teve uma paixonite por Benjamin. Mas com o passar do tempos dois começam uma amizade e que aos poucos vira algo mais. 

A trama tem todos os elementos de um clichê, porém, o relacionamento entre Benjamin e Isabel consegue te prender. Os dois foram enganados e querendo ou não, entendem um ao outro. Ambos tem uma paixão por suas profissões e entendem a importância que isso tem em suas vidas. 


Agora vamos aos personagens:


Benjamin - Apesar de no início ele parecer um esnobe, cheio de dor de cotovelo, aos poucos percebe o que realmente importa.


Isabel - É raro eu gostar das mocinhas. Quase sempre vivem se lamentando e não tem amor próprio, sempre se anulando em nome do boy. Mas Isabel sabe o que quer e não é nada frouxa.


Geovanni - No começo tive um ranço gigantesco pelo cara, mas depois vi que o coitado era apenas um idiota cego pela ambição.


Alana - Ela é a combinação letal dos pecados capitais Luxúria, Ira, Cobiça e Soberba. Mulherzinha nojenta.  


(Resenha) Entre Will & Vodka - Giovana Taveira

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Título: Entre Will & Vodka.

Autora: Giovana Taveira.

Editora: Independente.

Páginas: 418.



Sinopse: Existiam duas coisas que a pequena Stela queria mais que tudo em sua vida. A primeira era crescer. Nada a fascinava tanto quanto o mundo adulto e as coisas legais que poderia fazer nele. A segunda coisa era um pouco complicada: ela queria que Will gostasse dela.

Stela seria capaz de dar todos seus brinquedos favoritos para que fosse atendida. E sempre pedia. A cada bolo de aniversário, desejo da meia-noite e estrela cadente, ela só conseguia pensar nisso.

E então aconteceu.

O primeiro desejo foi realizado: ela cresceu, e percebeu que a vida adulta não era, nem de longe, o que esperava. E, bom, o segundo desejo foi parcialmente atendido: agora Will ama Stela, mas não essa Stela.


Resenha: A primeira vez que ouvi falar deste livro foi no IG do Cretino Literário, e como ele falou tão bem da história, decidi procurar a autora para perguntar se ela tinha o livro em versão impressa. Ela disse que o único formato do livro era em e-book. Então fui lá na amazon e comprei o livro. 


No final do mês de junho decidi iniciar a leitura, e agora vocês se perguntam… Quase dois meses para acabar um livro? Sim. E antes que a autora pense que eu enrolei porque a leitura estava chata, em minha defesa, eu leio em câmera lenta. Mas confesso, abandonei o livro 2 vezes. E o motivo é este…. Stela. É sério, Stela conseguiu me irritar de todas as formas possíveis. 


No início do livro, eu até que gostei da Stela, e da amizade dela com o Will, mas quando os dois brigam, a Stela passa a ficar chata, chata e mais um pouquinho chata. Ela passa metade do livro com uma paixão platônica não correspondida pelo Will, que ao que tudo indica, tá cagando e andando para a Stela. Os dois ficam mais de uma década sem se ver, ou falar um com o outro, e a Stela fica alimentando uma esperança inútil.


Eu entendo, e sei que muitas mulheres sofrem, assim como a Stela do livro. E eu tenho empatia por elas, não deve ser fácil viver dessa maneira. Mas o problema foi que, parecia que a Stela não ia se livrar do Will nunca. E eu só pensava “Já tá em 60% e não sai disso?” “Quando que ela vai mandar esse treco embora?”. 


Depois entendi que esse era o propósito da autora, fazer Stela comer o pão que o Will amassou, para depois fazer a garota acordar para a vida. E eu super me identifiquei com a Bia, eu já tive uma amiga como a Stela, que não largava os boy lixo de jeito nenhum. Até a mãe do Will falou para a Stela que ela merecia coisa melhor. Se a mãe do seu crush diz que ele é um encosto, pegue as suas coisas e corra para as colinas. 


Tem muito mais coisas sobre o livro, mas se eu escrever mais uma linha vai estragar a raiva, tristeza, frustrações e alegrias ao ler este livro incrível. A autora está de parabéns. E eu já tenho outro na fila “Gin & Tônica” , e como eu sei que a autora adora mencionar bebidas em seus livros, por favor, faz um personagem seu beber uma Cuba-libre. Eu ficaria imensamente agradecida.


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(Resenha) Por Enquanto - Luciane Rangel

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Título: Por Enquanto.

Autora: Luciane Rangel.

Páginas: 93

Editora: Independente.


Sinopse: Passar o Natal com uma avó que mal conhecia não estava exatamente nos planos de Niara. Ela sequer entendia o que poderia ter dado na cabeça de sua tia Fernanda para obrigá-la a tal provação. Tudo que ela quer, agora, é que esses dias passem rápido para que possa voltar para casa.


No entanto, o que a garota não esperava era encontrar o antigo diário de sua falecida mãe e que ele acabaria lhe proporcionando tantas e inusitadas descobertas. Com a ajuda de João, um garoto encantador e que ama animais, e de Bia, uma jovem que rapidamente conquista sua amizade, Niara começa a recriar os momentos mais especiais vividos por sua mãe há dezoito anos, transformando aquele Natal no mais especial de toda a sua existência.


Resenha: Tem várias coisas que eu gosto, e uma dessas coisas são histórias com o Natal como fundo de pano. Meus episódios favoritos de Friends são os natalinos, até teve um de Sobrenatural, que foi incrível. E não posso esquecer dos filmes Esqueceram de Mim, O Amor não Tira Férias e Um Herói de Brinquedo. Porém, com contos, nunca tive sorte, era como se os autores não conseguissem captar o Natal. Acho que li dois contos de autores nacionais, que me frustraram imensamente. 


Quando vi que a Luciane lançou um conto natalino, minha curiosidade foi atiçada, e tive a quase certeza de que não iria me decepcionar o dia que lesse, mas sabe como é, comprei o ebook, que ficou abandonado no meu kindle, esperando sua vez de sair do limbo. Há uma semana ele finalmente foi lido, e finalmente o espírito natalino foi honrado.


Em “Por Enquanto”, temos Niara, que é forçada a passar o Natal com a avó que mal conhece e que há 16 anos expulsou a filha grávida e fingiu que não tinha neta. 

Confesso que a história de Fabiana (Mãe de Niara) e Sandra (Avó), me lembrou muito o relacionamento da minha mãe com a minha avó, que era uma mulher osso duro de roer. Teve um momento na história, que eu até chorei. Minha avó, creio eu, amava a minha mãe, mas ela tinha um jeito muito estranho de demonstrar. 


“Por Enquanto” é um conto que dá pra ler em 1 hora e meia e que vai te emocionar de verdade. Por isso fique com uma caixa de lenço ao lado. 


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(Resenha - Filme) O Diabo de Cada Dia

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Título: O Diabo de Cada Dia.

Elenco: Tom Holland, Bill Skarsgard, Riley Knough, Robert Pattinson, Mia Wasikowska, Jason Clarke, Sebastian Stan, Haley Bennett, Harry Melling e Eliza Scalen.

Direção: Antonio Campos.

Ano: 2020.


Sinopse: Ambientada entre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra do Vietnã, O Diabo de Cada Dia acompanha diversos personagens num canto esquecido de Ohio, os quais a vida acabam se conectando. Willard Russell (Bill Skarsgård) é um atormentado veterano, sobrevivente de uma carnificina, que não consegue salvar sua bela esposa de uma morte agonizante por conta de um câncer, mesmo com toda a oração e devoção de sua parte. Enquanto isso, Carl (Jason Clarke) e Sandy Henderson (Riley Keough), um casal de assassinos em série, percorrem as rodovias americanas em busca de modelos adequadas para fotografar e exterminar. E no meio disso tudo está Arvin Russell (Tom Holland), filho órfão de Willard e Charlotte (Haley Bennett), que cresceu para ser um homem bom mas começa a demonstrar comportamentos violentos quando passa a desconfiar que o líder religioso da cidade, Preston Teagardin (Robert Pattinson), é uma farsa.


Resenha: Esse é mais um filme que escolhi só por causa do elenco, isso já está virando rotina. Mas ao contrário da última vez que fiz isso, desta vez, o filme correspondeu às minhas expectativas. 


“O Diabo de Cada Dia” é daqueles filmes que faz com que você se questione sobre o comportamento e escolhas das pessoas. O que leva alguém a seguir uma fé cega? O que leva alguém a seguir pessoas, apenas porque elas estão num posto de respeito? E será que podemos ter justiça de verdade? Ou precisamos fazê-la com as próprias mãos?


Uma das minhas preocupações foi que antes de ver o filme, vi muitas resenhas dizendo que o filme era parado e confuso, mas ele não é nada disso. Sei que a trama vai para horas no passado, outras para o futuro e depois retorna ao presente, mas não é nada confuso. 


Acho que o que pega no filme, é que há uma crítica grande a religião e aos seus pastores. Como eles manipulam e se escondem embaixo da carapuça da virtude de um homem do clérigo.


Todo o elenco fez um trabalho incrível, mas vou destacar aqui duas… Tom Holland está irreconhecível, o rapaz mandou muito bem. Outro que está incrível é o Robert Pattinson, o personagem que ele interpreta é nojento e filho da puta, e eu adorei.  

“O Diabo de Cada Dia” está disponível na Netflix. 


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(Resenha) Nos Braços do Predador - Tom Adamz

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Título: Nos Braços do Predador.

Autor: Tom Adamz.

Páginas: 180.

Editora: Independente.


Sinopse: Reza a lenda que o "Predador" de Lady Bramaum surge sempre que o seu livro escolhe uma mulher: uma donzela que está em perigo eminente e busca por socorro. Graves Wolf, o herdeiro do império do café dos anos oitenta, foi castigado por um arcanjo por conta da sua arrogância e a sua sina, desde então, é seguir preso dentro de um livro, até que o amor o liberte.


O homem de cabelos grandes, belo corpo e olhos acinzentados, cujo ressoar da voz máscula é o suficiente para tremular corações, surge na cozinha de Valentina Duran, completamente nu. De imediato, o "lobão" entende o motivo de estar ali: ela precisa ser protegida.


Valentina luta contra as amarras que a prenderam por toda vida em um relacionamento abusivo. Além das ameaças constantes do ex-marido, ela agora precisa lidar com os sentimentos que o homem dos livros vem despertando no seu coração.


Resenha: Esta é uma resenha e também um pedido de desculpas. Vamos lá… Conheci o trabalho do Tom através de uma antologia de contos chamada “Todas as Cores”, seu conto Caim & Abel me encantou, e por esse motivo passei a stalker o autor, só pra ver quais novidades ele traria a seguir. 


No começo de 2018 (Eu acho), ele lançou o livro “Lúcifer - A História Nunca Contada”, adquiri o livro e como sempre o livro ficou na minha estante esperando pelo momento de ser lido. 


No mês passado comecei a leitura, e aí uma coisa aconteceu… A história não conseguiu me cativar. Confesso que fiquei frustrada, com muito sacrifício cheguei na metade , mas não consegui evoluir daí. Acho que não fui capaz de me apegar aos protagonistas, ou talvez, gostei demais do Balthazar, e os outros personagens perderam a graça. Mas sem problema, um dia vou terminar Lúcifer. 


Como não pude concluir a leitura, e eu prometi uma resenha para o autor, peguei meu kindle e fui caçar outro livro do autor. Cheguei a ler dois capítulos de Balthazar, mas aí troquei por “Nos Braços do Predador”, e logo nas primeiras páginas vi que meu arcanjo favorito estava lá de novo. 


Em “Nos Braços do Predador” conhecemos Valentina, uma mulher que acaba de sair de um relacionamento abusivo, e que ainda é atormentada pela presença do ex-marido, Juca. 


Um dia Valentina vai a inauguração de uma livraria e acaba ganhando da dona o exemplar de um livro chamado “Predador”. Na verdade, o livro acaba aparecendo num passe de mágica na casa de Valentina. Intrigada, a moça começa a leitura, e para a sua surpresa, o protagonista Graves Wolf sai das páginas e passa a existir em carne e osso. 


No início o relacionamento dos dois não é muito amigável. Valentina acha que enlouqueceu, principalmente porque, de acordo com Graves, sua vida corre perigo. 


O livro tem poucas páginas, mas a história está bem entrelaçada, tem boas cenas de comédia, ação e romance. O autor também aborda temas como respeito a natureza e aos animais, sobre violência doméstica e como o dinheiro é capaz de causar injustiças. 


O relacionamento de Graves e Valentina tem vários momentos hilários. Gosto de livros com um toque cômico e debochado, e aliás, debochado deveria ser o nome do meio de Graves Wolf. 





(Resenha) Contando Estrelas - Luciane Rangel

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Título: Contando Estrelas.

Autora: Luciane Rangel.

Páginas: 264.

Editora: Qualis.


Sinopse: A ideia de um trabalho voluntário nunca passou pela cabeça de Elisa. Na verdade, era algo que ela jamais faria, não fosse essa uma exigência louca de uma das professoras da escola. O trabalho em dupla poderia ter sido com uma de suas amigas ou com o lindo do Miguel... Mas quis o destino, e o sorteio feito pelas mãos da professora, que o escolhido para ser seu par fosse o aluno novato da turma, um sujeito meio esquisito, calado, e que passava os intervalos das aulas no estranho hobby de dobrar estrelas de papel, como se elas tivessem algum significado.

Mal sabia ela que o trabalho realizado em um hospital infantil, junto à companhia do “esquisitão”, fosse acrescentar muito mais à sua vida do que as aulas do colégio. Ele parecia enxergar nas pessoas muito além do que olhos comuns poderiam ver, e suas estrelas pareciam fazer parte de algo maior do que um simples hobby. Algum tipo de missão, um tanto quanto mágica, que ela não era capaz de imaginar e que poderia tanto lhe trazer redenção quanto um coração partido.

Elisa jamais imaginaria que surgiriam sentimentos com relação àquele garoto que tanto lhe intrigava.


Resenha: No mês passado o Ig literário Atrás das Páginas organizou a Leitura Coletiva do livro Contando Estrelas, e como era o livro de uma das minhas autoras favoritas, decidi participar, porém, aconteceu um probleminha… Não consegui seguir as metas diárias. Não fiquei atrasada na leitura, pelo contrário, acabei passando a meta. Pelo visto não sirvo para participar de LCs. 


Enfim, o livro vai contar a história de Elisa, uma patricinha que é um verdadeiro nojo. Elisa é a personificação de tudo aquilo que odeio num ser humano, julga as pessoas por sua aparência e posses, então quando o novo aluno da escola chega, Elisa já vai julgando o rapaz, sem nem ao menos trocar duas palavras. 


Tudo fica pior, quando a professora de história, decidi propor um trabalho inusitado. Os alunos devem formar duplas para realizar um trabalho voluntário. E é claro que Elisa forma dupla com Fábio, o garoto novo, esquisitão e pobretão, de acordo com ela.


Como disse no início, Elisa é um nojo, apenas continuei a leitura por causa das patatas que a moça leva do Fábio, a cada patata, eu dava um grito de satisfação. É claro que Elisa vai melhorando ao decorrer da trama. Contando Estrelas, poderia ser apenas um livro para adolescentes senão abordasse três temas importantes. Trabalho voluntário, abandono animal e adoção responsável. 

Como boa apaixonada por cães e principalmente por vira latas, a trama é um prato cheio. 

 

O livro tem vários momentos emocionantes, que acabam com o seu psicológico, e momentos felizes, é claro, nem tudo é tragédia. 


Vamos aos Personagens: 


Elisa - Comecei a leitura odiando-a a cada página virada, adorei o fato de ter recebido um spoiler da Vitória. Mas, ao decorrer da história ela vai se redimindo e ganhando alguns pontos.


Fábio - É um daqueles personagens que te conquista logo na primeira página. Não acho que ele seja perfeito, longe disso, mas ele tenta ao máximo em ser uma pessoa melhor e fazer a diferença. 


Vitória - Apesar das peraltices da garota, não tem como se apaixonar por ela. 


Gabi - Um ser cheio de carisma e luz, que faz o possível para trazer alegria e paz. Confesso que torci para que houvesse algum tipo de romance entre ela e o Fábio, mas gostei do final que a autora deu para os dois. 


Amanda - Vi algumas pessoas criticando-a durante os debates da LC, mas a mulher é médica e cuida de crianças doentes todos os dias, além de lidar com a morte. Ela precisa ser um pouco fria e dura as vezes, caso contrário, enlouqueceria e deixaria de ser útil para seus pacientes. Dê um crédito para a moça. 


Miguel - Por onde devo começar a destilar meu ranço? Miguel é o típico gostosão do colégio, todas as meninas babam por ele, mas é um ser vazio e  sem graça. Ainda continuo na dúvida se o moço realmente mudou. 







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