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(Resenha) A Seleção - Kiera Cass

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Título: A Seleção
Autora: Kiera Cass
Páginas: 368
Editora: Seguinte

Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.

Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.

Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Resenha: 

Desde que li Jogos Vorazes adquiri um vício em distopias. E a cada nova distopia que aparece vou adicionando novos títulos.

Quase todas as distopias da atualidade se caracterizam por estes itens: Uma sociedade vivendo num mundo pós-apocalíptico, governo autoritário, população descontente, um jovem que é usado como ícone da revolução e tudo isso regado a muitas mortes, intrigas e ação. E essa é a fórmula mágica das distopias. O que não encontramos em A Seleção. Temos o mundo devastado e uma população vivendo sob regras rigorosas e muita miséria. Porém o livro não se aprofunda no tema. A questão toda no livro é a disputa entre 35 garotas pelo coração do solteiro mais cobiçado. Um príncipe. 

Se pudesse definir “A Seleção” em uma frase seria esta “Um The Bachelor num mundo distopico”. Porque no final das contas é isso mesmo. O foco da trama gira apenas nessa disputa pelo coração do príncipe e quem poderá ser a futura rainha. É claro que o livro mostra que existem rebeldes, mas não fica claro o porquê eles se rebelaram. É contra o sistema de Castas? Tem alguém do alto escalão querendo passar a perna no rei? A família real é opressora? São várias questões que não são explicadas. Só espero que as continuações expliquem melhor. 

Com relação ao andamento da trama é rápida. É narrada pela protagonista América, que até é uma moça legal. Espero que ela termine com o Maxon, porque o Aspen é um grande idiota. 

Não recomendo A Seleção para aqueles que gostam de distopias como Maze Runner, Estilhaça-me ou Reiniciados. A Seleção não tem ação. É só romance do começo ao fim. Ou como disse um amigo meu “É um Crepúsculo em forma de distopia”. 




(Resenha) Incendeia-me - Tahereh Mafi

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Título: Incendeia-me
Autora: Tahereh Mafi
Páginas: 384
Editora: Novo Conceito

Sinopse:O destino do Ponto Ômega é desconhecido. Todas as pessoas com quem Juliette se importa podem estar mortas. Talvez a guerra tenha chegado ao fim antes mesmo de ter começado.
Juliette foi a única que restou no caminho d O Restabelecimento. E sabe que, se ela sobreviver, O Restabelecimento não sobreviverá.

Entretanto, para destruir O Restabelecimento e o homem que quase a matou, Juliette vai precisar da ajuda de alguém em quem nunca pensou que pudesse confiar: Warner. Enquanto eles lutam juntos para combater o inimigo, Juliette descobre que tudo que ela pensava saber sobre seu poder, sobre Warner e até mesmo Adam era uma mentira.

Resenha: 

Ultimamente adquiri o gosto por distopias e há alguns dias terminei de ler Incendeia-me, último livro da trilogia Estilhaça-me. 

Estilhaça-me é uma das minhas distopias favoritas, mas apesar de gostar muito da trilogia há um detalhe na trama que é difícil de engolir: Juliette (A protagonista). Por causa desse personagem quase abandonei a trilogia duas vezes. Minha paciência foi posta a prova enquanto lia o segundo livro Liberta-me. Só continuei por causa do Warner e Kenji, que são os únicos personagens com personalidade. 

Incendeia-me começa mostrando a recuperação de Juliette após ser baleada pelo chefe supremo do Restabelecimento e com a terrível notícia de que os rebeldes foram aniquilados. Sem acreditar nos fatos, Juliette decide investigar se as informações são verdadeiras. E é claro que a moça recebe a ajuda de Warner, que decidiu se voltar contra seu pai e o governo. 

Juliette finalmente parou de chorar e decidiu que é hora de pegar o touro a unha. Acredite, esse detalhe deveria te animar, já que a moça deixou de ser besta, mas mesmo quando ela decide lutar, você fica com raiva. Juliette é tão insuportável, que nem lutando agrada. 
Enfim, após uma pequena "investigação" Juliette e Warner encontram sobreviventes. Não vou dizer quem são todos, mas posso dizer que Adam (o namorado insuportável) está entre eles. 

Após uma conversa Juliette tenta convencer os sobreviventes a derrubar O Restabelecimento, mais precisamente o pai do Warner. O problema é que o Adam não gosta muito da ideia e dá um verdadeiro chilique. 
Esse é um dos detalhes que me irritaram nos livros. O mundo está em guerra, pessoas estão morrendo, praticamente todos os rebeldes do Ponto Ômega foram mortos, há fome por toda a parte, e Adam e Warner ficam brigando entre si pra ver quem come a Juliette, ou melhor, o Adam briga, porque tem um momento que o Warner meio que desiste dessa rivalidade. Warner tem coisas mais importantes para fazer. É por isso que eu gosto do cara. Ah! E é claro, Juliette fica o tempo todo na dúvida com quem ficar, já que ambos são os únicos que podem tocá-la. 

Porém, apesar do drama: Quem vai comer quem? Incendeia-me traz surpresas e mostra um pouco mais sobre o passado do Warner e suas reais intenções. Também há muita ação e o final ficou perfeito. Ficou uma coisa meio "Continua...". Ou não. 

Leia e descubra.

Férias e Outras Coisas

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Olá! Depois de quase um mês dou as caras por aqui. Gostaria de dizer que o blog está de volta, mas infelizmente ele ainda vai ficar parado por mais um tempo. Sinto muito =(

Mas tenho um bom motivo para tal abandono, estou revisando os três livros da Série Lua Escarlate (Primeira série que escrevi) mais um livro extra vinculado a série, Anjo da Guarda. E pretendo relançar a série, mais o livro extra em outubro. Outro motivo que me trouxe aqui é para dar uma explicação sobre o que aconteceu com o meu perfil pessoal no facebook. 

Ainda tenho um perfil pessoal (Novo. Criado em junho deste ano), mas ele é apenas para família e amigos mais próximos. O antigo que criei em 2010 foi desativado. O motivo é simples... Cansei de mimimi. 

Quando criei o perfil em 2010 apenas tinha familiares e amigos mais próximos, porém no ano de 2011 comecei a aceitar convite de amizades de outros escritores. No começo achei que seria legal, uma forma de trocar ideias e acompanhar o trabalho dos outros colegas. Porém, desde o ano passado meu convívio com os escritores se tornou insuportável. É um se achando mais que o outro. É uma coisa meio... Meu taco é maior que o seu. 

Uma coisa que notei é que os escritores em geral são extremamente intolerantes. O que chega ser bizarro. O trabalho de um escritor se assemelha muito ao de um jornalista. Você leva a informação ao leitor, mesmo que seja através de uma leitura leve ou engraçada. Você compartilha conhecimento com o leitor e por essa razão precisa ser mais flexível e menos preto no branco. Nem tudo que acontece na nossa sociedade é preto ou branco, também há cinza. Sua realidade nem sempre é igual a de fulano e vice-versa. É claro que existem situações em que não há cinza, e para isso é preciso usar o bom senso, a voz interior e a educação. Algo que falta em alguns escritores. 

E para que vocês tenham uma ideia, vou dizer mais ou menos o que andava acontecendo.

O facebook de uns tempos para cá virou uma grande arena, às vezes até parece que você está num ringue de MMA, onde as diversas "tribos" brigam entre si para manifestar sua opinião sobre o assunto "Polêmico" da semana. 

Não sei em que mês isso aconteceu, mas acho que todo mundo deve se lembrar de uma treta que ocorreu entre os deputados Bolsonaro e Maria do Rosário. O facebook virou um verdadeiro inferno. Era gente xingando pra cá, gente apoiando pra lá. E eu só observava, aliás, é o que sempre faço. Observo. Normalmente pego a treta no meio do caminho e por essa razão prefiro não me manifestar. É melhor ficar de boca fechada a falar merda. Enfim, enquanto todo mundo estava se matando por Bolsonaro e Maria do Rosário. Eu estava, como sempre, postando fotos engraçadas. E esse foi meu erro. No dia que a treta estava rolando, compartilhei uma foto zoando o Leonardo DiCaprio. O problema foi que uma feminazi que estava na minha lista de amigos do Facebook deu um verdadeiro ataque de pelanca por causa da foto. A mulher defendeu a honra do Leonardo DiCaprio como se ele fosse um parente. Na hora que vi o ataque de pelanca, fiquei confusa. Não entendi o porquê, então bisbilhotei a linha do tempo da bendita e descobri o seguinte: Ninguém estava curtindo, comentando ou compartilhando suas opiniões sobre a treta dos deputados. Pelo pouco que entendi, ela era  Team Maria do Rosário. E estava desesperada para ter algum tipo de apoio. E o meu erro foi estar online e compartilhando bobagens, e isso não pode. É proibido. Como assim, ela se mata mostrando sua opinião e eu não dou a mínima. 

E acreditem, não foi só a feminazi que fez isso. Se eu estava online, compartilhando coisas engraçadas e no momento estava rolando alguma treta polêmica, aparecia um abençoado comentando de forma agressiva algo que eu compartilhava. A coisa começou a ficar tão feia que até ficava dias sem postar nada, e se postava saía imediatamente e quando me logava novamente nem olhava minhas notificações. 

Mas o pior caso rolou há uns dois meses. Era um domingo e tinha mais de trinta mensagens vindas das minhas páginas. Eram todas mensagens de leitores, como sou notificada por e-mail, me conectei e comecei a respondê-las. Naquele dia não iria compartilhar nada na minha linha do tempo. 

Terminei de responder as mensagens, cliquei em página inicial e voltei a minha linha do tempo. Assim que botei os olhos vi uma foto muito engraçada sobre gatos. Tenho dois amigos que adoram gatos e por essa razão compartilhei a foto e os marquei. O problema é que naquele maldito domingo estava rolando uma nova treta e foi só eu compartilhar a foto para receber uma indireta.

Não sei se a indireta foi para mim, mas pelo seu conteúdo e pelo fato de ter sido postada 52 segundos após eu compartilhar a foto dos gatos, acredito que tenha sido direcionada a mim. O que mais me doeu foi que a indireta veio de alguém que eu nunca imaginava. As palavras escritas no post ficaram na minha memória e não vão sair tão cedo. 

E por causa de todas essas coisas decidi que era hora de desativar a conta antiga e criar uma nova e nunca mais adicionar escritores. Mas isso não quer dizer que estou com raiva dos escritores, ainda apoio a literatura nacional, e continuo a ler livros nacionais. E desejo todo o sucesso aos escritores, apenas acho que é melhor acompanhar seus trabalhos através de suas fanpages ao invés de ter um contato mais pessoal. 

É isso aí! Beijos e até mais =)


(Resenha) Criança 44 + O Discurso Secreto

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Sinopse – Criança 44: Tom Rob Smith leva o leitor à opressora Rússia de Stalin. Quando o corpo de um menino é encontrado sobre os trilhos de uma ferrovia, o agente Liev Demidov se surpreende ao saber que a família do garoto está convencida de que se trata de assassinato. Os superiores do oficial lhe dão ordens de ignorar o assunto, mas ele está determinado a encontrar a verdade por trás do terrível crime.


Sinopse – O Discurso Secreto: Na União Soviética pós Stálin, um discurso de seu sucessor Nikita Kruschov marca o período em que as brutalidades do regime stalinista começam a ser amplamente condenadas. Liev Demidov, ex-agente de segurança do Estado, vê-se confrontando pelos erros de seu passado. De suas próprias filhas adotivas, cujos pais biológicos foram mortos por ordem de Liev, à líder de gangue Fraera, cujo marido foi aprisionado em um gulag, personagens afetados por suas atividades profissionais vêm obrigá-lo a prestar contas sobre o seu envolvimento político.


Resenha:

Olá, povão! Depois de um mês de férias o blog vai voltar a ativa. E para comemorar uma resenha dupla... “Criança 44” e “O Discurso Secreto” do autor Tom Rob Smith.

Os dois livros estavam abandonados na minha pilha de livros. Diversas vezes ficava olhando e pensando se deveria ler, então, um dia criei coragem.

Logo no primeiro capítulo de “Criança 44” vemos uma cena forte. Daquela que abala o seu sistema nervoso. Apenas com tal cena vi que o autor pegaria pesado.

A trama se passa na URSS após o término da 2ª Guerra Mundial. Onde a lei é imposta a população de forma cruel. O livro todo é uma grande aula de História, o que deixa a leitura muito mais rica.

Em Criança 44 nos deparamos com Liev, um investigador da MGB, que defende o sistema com unhas e dentes. Para ele os fins justificam os meios até que após a perseguição e captura de um fugitivo, Liev começa a questionar se tudo é o que parece ser. E por essa razão ele decide investigar uma série de assassinatos suspeitos. O que não será fácil, já que o sistema camufla tais crimes. O sistema comunista é “perfeito” e admitir que existem assassinatos pode significar o fim.

Antes de começar a ler os livros li diversas resenhas, e quase todas reclamam que a trama é muito parada. Confesso que os livros são cheios de detalhes e que a trama é complexa. A sinopse é um pouco engana trouxa, o que dificulta um pouco. Mas conforme você vai avançando na leitura percebe que a sinopse não é tão ruim assim. O problema, creio eu, é que quando as pessoas leem o livro esperam uma trama com um quê de Hollywood. Ação desde o início, e não é o que acontece.

O personagem principal passa por diversas mudanças em sua vida, profissional e pessoal. Existe o desejo de investigar os crimes, mas o sistema sempre fica em seu caminho. O que torna tudo um pouco mais lento. Mas nem por isso os livros deixam a desejar.

“O Discurso Secreto” a continuação, já parte para o lado negro do passado de Liev, e de todos que trabalharam para a MGB. O país está sofrendo mudanças. Uma parte do governo quer consertar os erros e admitir que o sistema exagerou, mas há os que se opõem e que não querem que a população fique sabendo. E para isso, são capazes até de se unirem a criminosos.

O segundo livro é tão bom quanto o primeiro. É claro que alguns personagens chegam a irritar. Sim, estou falando de Zoia. Não consegui admirá-la. Eu sei que a menina passou maus bocados e está sendo criada por um dos homens que mataram seus pais. Porém, suas decisões são de uma menina egoísta, que não se importa com a irmã.

A trama é novamente recheada de detalhes históricos, o que adoro.

Para quem procura uma boa trama de ação, suspense, intrigas políticas e que mostra o lado podre da humanidade... “Criança 44” e “O Discurso Secreto” são uma boa pedida.

Ah! E ainda volto nesta semana com mais resenhas e novidades. Fui!



SKOOB - Criança 44

SKOOB - O Discurso Secreto

(Resenha) O Pássaro - Samanta Holtz

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Sinopse:Caroline Mondevieu é filha de um poderoso barão e tem tudo o que uma dama da época poderia querer: status, riqueza e um ótimo partido para se casar. Seus sonhos, no entanto, vão muito além de vestidos caros ou um bom marido; ela quer ser dona do próprio destino. Tudo parece perdido quando ela encontra Bernardo, um charmoso e irritante domador de cavalos. Eles não conseguem se entender até perceberem que, para alcançar o sonho em comum da liberdade, deverão passar por cima das diferenças e se unirem em um arriscado plano que promete transformar suas vidas para sempre. Grandes emoções os aguardam nessa jornada: perseguição, mistérios, ciganos e o despertar de um sentimento que insiste em se manter escondido. Mas o que parece tão simples envolverá mais magia e coincidências que eles podem imaginar, além da descoberta de segredos, até então, muito bem guardados.

Resenha:

Sempre ouvi falar da autora Samanta Holtz e no quanto é talentosa. Infelizmente, elogios em excesso sempre me mantêm afastada. Já li diversos livros que sempre são bem elogiados e acabei dando com os burros na água. 

Porém, um dia estava à toa no centro da minha cidade e entrei numa livraria e encontrei o livro da autora “O Pássaro”. Fiquei naquela dúvida cruel se comprava ou não. Então, vi que o livro estava em promoção e decidi comprá-lo. É claro que o coitadinho ficou na minha pilha de livros esperando sua vez, até que no mês passado ela finalmente chegou.

Livros de época podem ser maravilhosos de se ler, ou não. Depende muito de como o autor conduz a trama. Mas logo nos dois primeiros capítulos percebi que a autora merece todos os elogios. A cada capítulo vemos o quanto de cuidado a autora teve com a pesquisa, coisa que muitos autores nacionais ainda deixam muito a desejar. 

Na trama nos deparamos com Caroline, uma jovem rica, que apesar de viver em berço de ouro é reprimida pelo pai, que não se importa com o bem estar da filha e sim, com o que a sociedade vai falar. 

O barão de Mondevieu é um ser asqueroso. Sério, fiquei com nojo do sujeito.

Caroline não caiu no meu gosto logo no início. Eu a achei muito egoísta. Ela deseja tanto ser feliz e livre, que não pensa nas consequências. Inventa mentiras apenas para se livrar de situações ruins e nem pensa no que pode acontecer com os outros. É primeiramente prometida para o melhor amigo, que na medida do possível é o melhor partido que se pode querer, mas não, ela tem que ter um chilique e fugir. Quando o pai troca o pretendente, dei muita risada. Até gritei “Toma cheirosa!”.

Cheguei a pensar que ficaria com raiva da protagonista até o final do livro. Porém, a partir do capítulo 19, Caroline muda suas atitudes e começa a ficar mais agradável. 

E não é apenas ela que modifica seu jeito de ser. Até mesmo sua irmã e mãe, que são submissas aos maridos, começam a botar as manguinhas de fora. E é nesse momento que descobrimos segredos. Não dá pra falar, é spoiler. Mas é muito legal.

Vi em diversas resenhas que os leitores não gostaram do final, mas eu amei. Achei corajoso e perfeito. Se o final não fosse aquele, o destino de todos os envolvidos seria muito diferente. Entendo os leitores que não gostaram, mas se levarmos em conta o desenvolvimento da trama, o final é perfeito. 

“O Pássaro” é um livro que fala sobre liberdade, sacrifício e amor. E é o segundo melhor livro nacional lido neste ano. 




(Resenha) Caixa de Pássaros - Josh Malerman

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Sinopse:Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de Pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler.

Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.

Resenha:

No mês que o blog ficou parado li diversos livros. Alguns legais, outros mais ou menos e outros frustrantes. E Caixa de Pássaros é um deles.

Esse livro é a prova do que sempre digo “Desconfie de um livro elogiado em demasia”. Tanta gente falava o quanto esse livro era bom, incrível, foda. E eu só ficava na ansiedade para ler. Por sorte Caixa de Pássaros veio na leva de livros emprestados. Ainda bem, porque se tivesse gastado meu dinheiro iria tacar o livro na parede e depois faria uma fogueira no meio do meu quintal e dançaria em volta junto com os meus cachorros. Agora que já dei meu ataque de pelanca, vamos a resenha.

Caixa de Pássaros nos apresenta um mundo pós apocalíptico, onde boa parte a população cometeu suicídio após ver algo. Não se sabe o quê. Muitos acreditam que sejam alienígenas, mas nada é provado. E é nesse universo devastado que conhecemos Malorie, uma mãe que deseja encontrar um novo abrigo para ela e seus dois filhos.

A casa onde a família mora está ficando sem recursos e a única solução é uma viagem de barco. Mas tem um problema, toda a viagem deve ser feita de olhos vendados. Não se sabe o que há lá fora, apenas que o que quer que seja enlouquece as pessoas e elas cometem atos de violência contra si e outros.

A trama toda gira em torno dessa tal viagem e da vida que Malorie vivia antes de tal acontecimento. É claro que conhecemos como Malorie foi parar na tal casa e quem a dividia com ela, porém o autor não conseguiu me cativar com seus personagens. É tudo muito por cima. Conhecemos muito pouco sobre os outros moradores e não dá para entender o motivo que leva Malorie a depositar tanta fé em Tom, um dos moradores da casa.

Tudo na trama é muito superficial. Não consegui criar carinho por nenhum personagem. O que é estranho. Afinal, quando lemos um livro querendo ou não, acabamos nos afeiçoando por algum personagem. O que não ocorreu comigo nesse livro.

Nunca peço isso nas minhas resenhas, mas se alguém que leu esse livro e sentiu o mesmo que eu. Por favor, deixe um comentário. Preciso saber se o problema sou eu ou é o livro.

(Resenha) Cabra Cega - Sheila Ribeiro Mendonça

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Sinopse: Clara e Gustavo se conhecem em um clube de Curitiba quando ela estava pensando em viajar, antes de começar a faculdade, então se apaixonam e casam. Assim, a vida de Clara muda rapidamente. A mudança é radical, pois Gustavo se revela um homem agressivo, ciumento, possessivo, violento, ardiloso e perspicaz, com isso transformando a vida dela numa constante surpresa e esconde-esconde. Não somente de comportamentos, como também de cidades. Com o intuito de não criar laços com ninguém e, principalmente, de não deixar a família de Clara saiba onde ela está, você vai acompanhar Cabra Cega sem ter certeza de até quando aquela cidade fará parte dos planos de Gustavo. Em Cabra Cega acompanhamos os escondidos.  
Resenha:
Finalmente comecei a minha leva de livros via kindle. Baixei diversos livros pela amazon, mas devido a falta de tempo e minha enorme pilha de livros, os e-books acabaram ficando encostados. Porém, no início deste mês decidi que era hora de começar a lê-los e para dar início escolhi o livro “Cabra Cega” da autora Sheila Mendonça. E povão, o livro é incrível. Apesar da linguagem simples e sem diálogos a trama foi bem desenvolvida.

A autora conseguiu passar com extrema realidade o que acontece com as mulheres vítimas de violência doméstica. E talvez seja por essa razão, que os personagens me irritaram ao extremo.

Não quero que a autora pense que não amei o livro. Adorei, de verdade. Porém, a trama nos apresenta a realidade sem frescura... Nua e crua.

Todos os personagens representam a realidade, desde a passividade e submissão da vítima, a crueldade do marido violento e a falta de atitude dos pais da vítima. Em diversos momentos fiquei na dúvida em quem deveria odiar mais... O marido, a esposa ou os pais, que são inúteis.

Tem uma cena que a personagem Clara é arrastada pelo marido diante dos pais, que ficam apenas olhando. Não sei se isso é o meu sangue paraguaio com boliviano falando mais alto, mas se eu visse algo do tipo acontecendo a minha irmã ou filha, daria um monte de porrada no sujeito, com infarto e tudo. Chamaria a polícia, sei lá, faria alguma coisa. Parada é o que eu não ia ficar.

O único personagem que tem atitude é o marido. Pelo menos o cara se mexe para conseguir alcançar seus objetivos, mesmo sendo ruins.

Clara é irritante ao extremo, lerda e besta. Sinto muito, mas sou incapaz de sentir empatia por mulheres que apanham. Não estou dizendo que mulher merece apanhar, não, longe disso, mas como a própria trama mostra. Clara recebeu diversos alertas dos seus pais de que Gustavo era obsessivo, ciumento, controlador e frio, mas não deu ouvidos. E essa é a realidade de muitas mulheres.

No livro a autora deixa a entender que Clara era muito apaixonada para ver a verdadeira face do marido. O que até certo ponto condiz com a realidade. Porém, não posso deixar de dizer que muitas mulheres apostam no cavalo errado pelo puro e simples prazer de “desafiar” a opinião dos pais e amigos. Isso quando os próprios amigos a aconselham a namorar o sujeito porque o mesmo possui um carro do ano, uma boa profissão. E ela precisa casar com o sujeito porque não vai encontrar algo melhor e que é muito triste uma mulher sozinha.

Enfim, se você está à procura de um bom livro nacional, com uma temática polêmica, Cabra Cega é uma boa pedida. 

(Resenha) Todas as Cores - Antologia

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Sinopse:Todas as Cores é uma antologia de contos que tem como objetivo divulgar e promover a literatura LGBT. Mostrar que há autores nacionais talentosos e que escrevem seus livros de formas distintas, abordando as diversidades de temas, sexualidade e gênero. Cada conto será uma nova experiência a você, leitor.


Resenha:
Neste ano fui questionada por uma leitora se eu lia livros do gênero LGBT. Respondi que a única autora que li do gênero e amei foi a Josiane Veiga. Li outros autores, mas suas tentativas foram frustrantes. Livros com temática homoafeitva podem ser desastrosos se não forem bem escritos.
No início do ano baixei diversos contos na amazon e li todos no mês passado e o resultado foi zero de aproveitamento. Os contos eram vazios de sentimentos ou deixavam a entender que homossexuais são um bando de promíscuos. Expliquei tudo isso a minha leitora que recomendou que eu lesse dois autores: Nina Gurgel e Icaro Trindade.

Tentei baixar os livros pela amazon, mas na hora de fechar a compra o site deu pau. O que foi estranho, já que comprei diversos livros e nunca tinha tido problemas. Então, há umas duas semanas encontrei a antologia “Todas as Cores” numa promoção gratuita na amazon. Era a oportunidade para finalmente ler algo dos autores recomendados e conhecer outros.
Por ser uma antologia, nem todos os contos me agradaram. Então vou falar aqui os que mais amei.

Cama de Gato – Nina Gurgel:Apesar de ser um conto num universo peculiar. O estranho faz o maior sentido.

Caim – Tom Adams:É interessante quando um autor pega uma história já conhecida e dá sua própria marca. E fiquei feliz em saber que o conto é o início de um livro.

O Primeiro Beijo – Robson Gabriel:Por ser uma autora que escreve para o público jovem, não podia deixar de amar esse conto. A maneira que o autor aborda o primeiro amor foi incrível. Não ficou forçado. Adorei.

Laços de Amor – Marja:Por ser uma pessoa muito ligada á minha família e por ter apenas meus irmãos. O relacionamento entre os quatro personagens do conto me emocionou.

Já Te Vi Antes – Icaro Trindade:Devo informar ao autor, que seu conto foi baseado na história de vida do meu amigo de faculdade. Na mesma semana que o meu amigo perdeu o emprego, foi assaltado e levou um fora. Ele só não largou tudo aqui em São Paulo porque eu e uma galera insistimos pela sua permanência. Só posso dizer que o conto me proporcionou altas gargalhadas.

Agora sinto informar a Josy, que seu posto de única autora do gênero LGBT que eu li foi tomado por outros autores. E em breve vou ler mais livros dos autores da antologia. 



(Resenha) Lenda Urbana - O Jogo - Gláucia Santos

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Sinopse:Quem nunca realizou jogos que mexiam com o sobrenatural quando adolescente? Quando um grupo de amigos resolve se divertir, acaba descobrindo que nem sempre esses jogos são apenas brincadeiras inocentes e que no final o preço a ser pago é extremamente alto... Anos depois, fatos estranhos ocorrem, trazendo de volta o terror daquela noite. Patrícia sabe que não são coincidências e busca desesperadamente por respostas que podem salvar a sua vida e dos seus amigos. Ao seu lado está Leonardo, mas ela não sabe até que ponto pode confiar nele e quais são suas verdadeiras intenções. Com o coração completamente fechado e amargurado, sua única certeza é que o jogo ainda não acabou e que o mal está mais próximo do que todos imaginam.


Resenha:

Sempre que eu leio um livro que possui algum detalhe, que se assemelha a minha vida, fico imaginando “Alguém colocou uma câmera escondida na minha casa”. Pois foi isso que senti ao ler “Lenda Urbana”. E não, não é o filme com o Jared Leto.


Em “Lenda Urbana” conhecemos Patrícia, uma professora, que na adolescência brincou com o jogo do copo. Aquele mesmo para se comunicar com os mortos. Patrícia sempre foi fascinada pelo sobrenatural e numa tarde, junto com as amigas invocam o espírito de Victor, um cara nada legal. As amigas tentam quebrar a conexão, mas algo dá errado e o espírito acaba ficando.


Após tal incidente, as amigas começam a brigar entre si e se separam. Cada uma segue sua vida, imaginando que o terror ficou para trás. Porém, no aniversário de dez anos da brincadeira, Patrícia começa a sentir uma presença rondá-la e também se inicia uma série de assassinatos estranhos, contendo indícios de que talvez Victor ainda queira brincar.


Este é o primeiro livro que leio da autora, sei que ela é mais conhecida por seus romances e que “Lenda Urbana” é sua primeira tentativa em escrever um suspense. E para uma primeira tentativa até que a autora foi bem sucedida.


A autora teve todo um cuidado ao criar os personagens. Estão bem desenvolvidos e não parecem ter sido jogados de paraquedas e depois ficaram boiando sem utilidade na trama.


Ela também conseguiu transmitir aquela rivalidade típica entre mulheres. Uma se achando melhor do que a outra. Quem nunca foi traída pela “melhor amiga” a quem você contava todos os segredos esperando que nunca fossem revelados e na primeira oportunidade, a merda foi jogada no ventilador.


Eu me identifiquei muito com a protagonista. Também tive amigas traíras. Tanto que hoje, meu melhor amigo é um homem.


A parte da pesquisa também não foi deixada de lado. A autora fez seu dever de casa. O único problema da trama, foi que logo nos primeiros capítulos já descobri quem era o personagem sendo influenciado pelo espírito e seu “ajudante”. Porém, os acontecimentos no epílogo me deixaram ansiosa pela continuação.


SKOOB

(Resenha) O Lírio Dourado - Richelle Mead - Bloodlines #2

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  Se você ainda não leu a série Academia de Vampiros na integra, fique longe. Resenha com Spoilers... Muitos Spoilers.

Sinopse:Em sua última missão, a alquimista Sydney Sage foi enviada a um colégio interno na Califórnia para proteger a princesa Moroi Jill Dragomir, a assim evitar uma guerra civil entre os vampiros que certamente afetaria a humanidade. Porém, a convivência com Jill, Eddie e principalmente Adrian leva Sydney a perceber que talvez os Moroi não sejam criaturas tão terríveis assim – e ela passa a questionar os dogmas que lhe foram ensinados desde a infância.

Tudo se torna ainda mais complicado quando Sydney descobre que talvez tenha a chave para evitar a transformação em Strigoi, vampiros malignos e imortais, mas esse poder mágico a assusta. Igualmente difícil é seu novo romance com Brayden, um cara bonito e inteligente que parece combinar com Sydney em todos os sentidos. Porém, por mais perfeito que ele seja, Sydney se sente atraída por outra pessoa – alguém proibido para ela.

E quando um segredo chocante ameaça deixar o mundo dos vampiros em pedaços, a lealdade de Sydney será colocada mais uma vez à prova. Ela confiará nos alquimistas ou em seu coração?


Resenha:

Richelle Mead é uma das minhas autoras favoritas, sua criatividade, a forma como desenvolve seus personagens, o toque de mistério e principalmente, a maneira como apresenta os jovens em seus livros é incrível.

Escrever para o público jovem não é fácil e não é criando uma protagonista fútil e que parece ligada no red-bull que significa que você entende o que se passa na cabeça dos jovens. E Richelle Mead entende do assunto. Agora que já puxei o saco vamos a resenha.

No primeiro volume da série “Laços de Sangue” é descoberto que um Strigoi restaurado pelo espírito jamais será capaz de voltar aquele estado. Também é descoberto que o sangue alquimista é repulsivo aos Strigoi (Ou ao menos é isso que se acredita). E por essa razão, os alquimistas e Moroi criam um grupo de estudo para descobrir mais detalhes sobre o assunto. E é durante tal estudo que Sydney se vê presa contra a parede.

Ao que tudo indica, o sangue de Sydney tem propriedades mágicas. Porém, tal informação deixa Sydney apavorada. Não é mistério de que a moça tem pavor pela magia e também pelos Moroi.

Mas conforme ela vai convivendo com sua família fictícia, Jill, Eddie e Adrian, Sydney começa a ficar mais relaxada e a questionar suas crenças. Neste segundo livro também vemos a moça com um namorado. Aparentemente ela encontrou o cara perfeito, tão inteligente quanto ela e com os gostos parecidos, mas apesar da perfeição, encontrar um tempo para o relacionamento é difícil, já que um grupo de caçadores começa a rondar Palm Springs e com isso coloca sua missão de proteger Jill em risco.

O Lírio Dourado” ao contrário de “Laços de Sangue” não tem tanto mistério. Mal cheguei na metade do livro e já sabia quem era quem. Mas apesar de não ter um mistério de tirar os cabelos, a autora parece ter se concentrado mais nos relacionamento e dúvidas dos personagens. Fazendo-os se questionarem e também abrindo seus corações.

Sempre achei Rose (Protagonista de Academia de Vampiros) uma ótima personagem feminina, mas devo admitir que Sydney está se mostrando superior a Dhampira.
Rose foi programada desde cedo a ser corajosa e enfrentar os Strigoi de frente, já Sydney foi ensinada a se manter afastada, sua missão era se livrar dos corpos dos Strigoi mortos por Dhampiros e assim manter a existência de tais seres escondidos da humanidade.

Então ver Sydney participando de lutas, colocando seu pescoço para proteger os Moroi é de se admirar. Sydney cresceu bastante neste livro, assim como na sequência “O Feitiço Azul”, que terá uma resenha em breve.

Outro grande destaque foi Adrian, esse sempre foi meu personagem favorito em Academia de Vampiros. Eu sei que todo mundo gosta do Dimitri, mas Adrian tem muito mais personalidade e humor. Dimitri só é legal porque descolou a garota. O cara ficou quente por associação.
Adrian tem altos e baixos na trama. É claro que seu sarcasmo e ironia continuam lá, mas também vemos seu lado mais vulnerável. Finalmente o moço começa a se desintoxicar de seu relacionamento fracassado com Rose.

E estou começando a achar que a Série Bloodlines é melhor do que Academia de Vampiros.


SKOOB

(Resenha) Filme - A Colina Escarlate

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Título Original:Crimson Peak
Elenco:Mia Wasikowska, Tom Hiddleston, Jessica Chastain, Charlie Hunnam e Jim Beaver.
Direção:Guillermo Del Toro
Gênero:Suspense
Ano:2015

Trailer



Sinopse:Apaixonada pelo misterioso Sir Thomas Sharpe (Tom Hiddleston), a escritora Edith Cushing (Mia Wasikowska) muda-se para sua sombria mansão no alto de uma colina. Habitada também por sua fria cunhada Lucille Sharpe (Jessica Chastain), a casa tem uma história macabra e a forte presença de seres de outro mundo não demora a abalar a sanidade de Edith.

Resenha:

No último sábado assisti ao filme “A Colina Escarlate” e devo dizer que estava ansiosa por ele. É claro que vocês devem estar pensando que o motivo é Tom Hiddleston, mas estão enganados. Admiro muito o trabalho dele. Porém, o real motivo foi por ser um filme do Guillermo Del Toro. Adoro os filmes do cara e quando ele disse que faria um filme ao melhor estilo gótico, fiquei alucinada.

Por isso que a cada novo trailer, entrevista... lá estava eu assistindo, lendo e ouvindo. Sim, porque encontrei diversas entrevistas em áudio na internet, com o diretor e os atores. E foi numa dessas entrevistas que alguém disse (Não lembro de quem era a entrevista) que o filme tinha uma pegada mais... Romance gótico do que terror. E foi até mencionado de que o filme tinha um quê de romances góticos como, Jane Eyer e Os Mistérios de Udolfo.

Então, quando finalmente fui ao cinema, não estava esperando um filme de terror, como “Invocação do Mal” ou “A Entidade”. Sabia que o “Terror” ou “Sobrenatural” seria uma mera metáfora para segredos obscuros.

Vi muita gente reclamando do filme, dizendo que se decepcionaram com a trama e que o filme não era de terror. Até entendo os comentários, afinal, nem todo mundo acompanhou matérias sobre o filme desde o início. Toda a informação recebia veio da distribuidora, que por causa da proximidade com o Dia das Bruxas, vendeu o filme como sendo de terror, sendo que é um romance/suspense.

A grande questão do filme não é o medo, mas sim, as escolhas, a moral e o amor. O amor é um sentimento muito bonito, e em doses moderadas é perfeito e faz bem. Mas às vezes também pode desencadear o pior no ser humano. Ás vezes a falta ou excesso de amor faz com que a pessoa não saiba diferenciar o certo do errado. Os fins justificam os meios e quando a pessoa finalmente cai em si, já é tarde demais.

Agora vamos aos detalhes técnicos:

Não sou nenhuma especialista sobre o assunto, mas o filme tem uma excelente direção de arte. Os cenários estão incríveis. Assim como o figurino. Eu me apaixonei pelas roupas. E o diretor mandou bem, eu sei que “A Colina Escarlate” não tem a magia de “O Labirinto do Fauno”. Mas o filme não deixou a desejar. Se a ideia do diretor era um filme ao melhor estilo romance gótico, conseguiu tal feito.

Os atores (todos) mandaram muito bem, mas a minha atuação favorita fica com a Jessica Chastain, a mulher dá medo.

Tem muita gente falando por aí que “A Colina Escarlate” seria um bom concorrente ao Oscar do ano que vem. Mas acredito que o filme (Se for indicado) será apenas nas categorias técnicas. Dos atores (Isso é um grande talvez), Jessica Chastain é a única com chances de ser indicada. Por favor, Hiddlestoners... não me matem, tenho três peludinhos para alimentar. Tom Hiddleston, como sempre mandou bem, mas não é com esse papel que ele será indicado.

(Resenha) O Feitiço Azul - Richelle Mead - #Bloodlines 3

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Sinopse:Depois de um evento que mudou a vida de Syndey e Adrian para sempre, Sydney luta para traçar a linha entre os ensinamentos Alquimistas e os desejos de seu coração. Então ela conhece o sedutor Marcus Finch, um ex-Alquimista que a empurra para se rebelar contra o povo que a criou. E quando Sydney fica cara a cara com um usuário de magia negra, ela finalmente começa a abraçar a misteriosa magia que tem dentro de si…

Resenha:

Olá! Depois de dois meses com o blog parado, finalmente encontrei tempo para postar as últimas postagens do ano. Hoje farei uma maratona de postagens: três resenhas, o que rolou no ano de 2015 e os melhores do ano.

Para começar vamos a resenha de “O Feitiço Azul” terceiro livro da séria Bloodlines. Esta resenha já estava pronta há semanas, mas apenas hoje tive tempo.

Após a descoberta de um grupo de caçadores de vampiros e da declaração de amor de Adrian, o mundo de Sydney começa a desmoronar. Tudo no que acreditava parece ser mentira e impulsionada por um ex-alquimista chamado Marcus, ela começa a investigar a fundo os alquimistas. Chegando até a mentir e invadir instalações.

E além de tudo isso, Sydney ainda deve se proteger contra uma poderosa bruxa, que está próximo a Palm Springs atacando moças para roubar sua juventude. E tudo isso é claro, ao lado de Adrian, que a cada dia está mais envolvido por ela.

Os dois primeiro livros da série Bloodlines são incríveis, mas “O Feitiço Azul” é o melhor. A cada livro Sydney vai amadurecendo e criando coragem para questionar e se aventurar por novos caminhos. Os mistérios estão mais difíceis de descobrir. E os Strigoi parecem não ser a única ameaça aos Moroi.

O romance entre Adrian e Sydney está mais intenso e confuso também. E pelo que tudo indica, mais obstáculos estão à caminho.

(Resenha) Instituição Para Jovens Prodígios - A Seleção - L. L. Alves

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Sinopse: Do suburbio carioca para uma Instituição de jovens superdotados na Inglaterra, Lara Müller, uma adolescente com todas as frustrações e inseguranças típicas da idade aprenderá que para realizar seu sonho é preciso fazer sacrifícios. Deixando tudo de mais precioso para trás, nossa protagonista precisa encarar uma nova realidade muitas vezes assustadora.

Quando Lara se deixa levar pela curiosidade e é atraída pelos novos ares de Sheffield coisas começam a acontecer.
Por que ela sente como se alguns alunos a conhessem? Por que parece que já fizera inimigos em tão pouco tempo? E principalmente quais os reais interesses dos mantedores dessa poderosa instituição? Com uma nova melhor amiga ao seu lado, Lara começa a acreditar que está ficando maluca... É normal um pombo se comunicar com uma garota?

Resenha:

Sempre tinha ouvido falar desse livro e o quanto incrível ele era. Então, um dia o adquiri na amazon. Demorei um pouco para lê-lo, mas infelizmente o livro não conseguiu me agradar.

Não estou dizendo que a autora é péssima e que deveria parar de escrever. De jeito nenhum. Jamais diria uma coisa dessas. Até por que ninguém nasce sabendo. Instituição Para Jovens Prodigios tem todo o jeito de ser o primeiro trabalho.

Existe um certo receio da autora em se aprofundar nos sentimentos dos personagens. As amizades começam de forma rápida e várias questões ficaram sem respostas. Tá eu sei que é uma série, mas mesmo assim o enredo do primeiro livro parece incompleto.

E apesar de não tem curtido vou recomendá-lo é claro. Afinal, não é porque não gostei que vou fazer campanha contra.

O Que Rolou Em 2015

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Olá! Continuando com a maratona de postagens. Já tivemos 3 resenhas e em breve mais um post com Os Melhores do Ano, mas antes, que tal conferir o que rolou neste ano, que já está quase no fim.

Neste ano sofri com duas perdas. Duas das minhas cachorrinhas morreram - Pitty e Amy - houve um surto de cinomoses no meu bairro. Diversos cachorros morreram e no meio minhas duas fofuras.

Mas nem tudo foi tristeza. Meu trabalho como escritora cresceu neste ano. Minhas fanpages Lua Escarlate, A Chave Mestra e Almas triplicaram o número de curtidas. Recebo recados toda a semana, e no início deste mês re-lancei o primeiro livro da série Lua Escarlate na Amazon. Também fiz uma promoção de livro gratuito com todad as minhas obras e elas dominaram as seis primeiras posições na categoria Ação/Aventura. Enfim... tô mais feliz do que pinto no lixo.

E o que vai rolar em 2016? Espero ter mais leitores e que uma amiga do meio literário me perdoe. Sabe, tem uma autora que eu gosto muito e que infelizmente ficou chateada comigo. Entendo o lado dela. Ela provavelmente contava com minha participação num projeto, mas infelizmente tive que recusar. Não gosto de envolver amizade com negócios. Não quero que por causa de um erro tudo seja jogado fora.

Espero que essa empreitada da autora dê certo, e pelo que vejo, parece que está indo tudo bem. E espero que continue assim.

E com relação a livros novos? Em Março os dois últimos livros de Lua Escarlate serão lançados e em Abril o livro extra Anjo da Guarda.

No segundo semestre pretendo lançar Aura, terceiro livro de A Chave Mestra e também o último livro da Trilogia Almas.

Viu só! 2016 vai estar cheio de novidades.

Os Melhores do Ano #2015

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Mais um ano acabando e para encerrar as atividades do blog, nada melhor do que postar a lista dos melhores do ano. Apesar de ter lido 41 livros este ano, vou apenas escolher dez, divididos em dois grupos: Nacionais e Estrangeiros.


Top 5  - Nacionais

5 - Cabra Cega - Sheila Ribeiro Mendonça: Um livro que retrata a.verdade nua e crua da violência doméstica.

4 - Antologia - Todas as Cores: A literatura LGBT é incrível e merece mais espaço. E a antologia soube mostrar através de seus contos que homossexualismo não é sinônimo de promiscuidade.

3 - Lenda Urbana - Gláucia Santos: Um suspense com um fantasma nada camarada.

2 - O Pássaro - Samanta Holtz: Comecei a ler esse livro com diversas pulgas atrás da orelha, mas no final se revelou uma das minhas leituras favoritas do ano.

1 - Ocultos - Eclipse Sagrado - Vanessa Araújo: Já li outros trabalhos da autora, mas nada se compara a seus guerreiros malucos.


Top 5 - Estrangeiros

5 - Métrica - Colleen Hoover: Não dava nada por esse livro. Achei que seria uma leitura chata e cansativa, mas no final fui surpreendia. Um ótimo romance.

4 - Criança 44 - Tom Rob Smith: Ambientado na União Soviética nos anos 50. O livro mostra o que o ser humano é capaz de fazer em situações extremas.

3 - O Feitiço Azul - Richelle Mead: A cada livro essa mulher se supera. Bloodlines consegue ser melhor do que Academia de Vampiros.

2 - Um Caso Perdido - Colleen Hoover: Um romance que parece apenas "Garota encontra garoto e se apaixonam", mas ao decorrer da trama descobrimos coisas assustadoras.

1 - Reiniciados - Teri Terry: Quando li " Jogos Vorazes" nunca imaginei que um dia ficaria viciada em distopias. Reiniciados tem mistério, surpresas e ação. Tudo que os fanaticos por distopias amam.
Estes foram os melhores do ano. Espero que tenham gostado. Um ótimo 2016 e até mais.


(Resenha) Veneno - Sarah Pinborough

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Sinopse: Você já pensou que uma Rainha Má tem seus motivos para agir como tal? E que princesas podem ser extremamente mimadas? E que príncipes não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais? Então este livro é para você. Em Veneno, a autora Sarah Pinborough reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica, madura e sem rodeios.

Todos os personagens que nos cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam?

Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a rainha, sua madrasta. Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que seria "Um final feliz" pode se tornar o pior dos pesadelos.

Resenha:

Já faz um tempo que estava com vontade de ler esse livro. Tinha lido diversas resenhas positivas e a curiosidade cresceu. Porém o livro não é lá grande coisa.

O início do livro é interessante, a Rainha Má ou Lilith foi bem construída e ela encanta com sua inveja, ódio, sarcasmo e tristeza. Já Branca de Neve é chata ao extremo, é por esse motivo que o livro fica difícil de acompanhar.

Os primeiros 5 ou 6 capítulos se concentram na rainha e em seus planos para destruir a enteada, mas num determinado momento ficamos apenas na companhia da princesa sem graça e de seus anões ainda mais sem graça. A partir desse momento a leitura se torna cansativa . As coisas voltam a ficar mais interessantes quando o Príncipe Encantado aparece.

O livro tem um final incrível, que deixa você de boca aberta. Infelizmente você precisa passar pela chatice de Branca de Neve para se deliciar com o final. Apesar dos pesares, recomendo.

(Resenha) Kinshi Na Karada - Josiane Veiga

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Sinopse: Japão, 2 Guerra Mundial.
Apesar do começo promissor, o exército japonês, um dos mais bem armados e fortes de sua época, viu-se acuado, pronto para a derrota. Na terra do imperador, o medo parecia acompanhar, como um guardião, cada habitante do país. Nas ruas, a Kempeitai - Corpo de Soldados da lei - impunha sua vontade com brutalidade e até a morte.

O Japão iniciava a década de 40 dividido entre a esperança e o medo dos dias vindouros.

Shiromiya Kazue cresceu nas ruas, órfão, acompanhado do irmão que o vendia a troco de arroz. Desde pequeno sua aparência feminina contribuia para que o preço de sua carne fosse o bastante para que ambos pudessem sobreviver aos dias cruéis. Porém, num ambiente em que sobravam pessoas famintas e faltava dinheiro, ser jovem e bonito já não bastava. Foi assim que ele precisou se transformar em mulher.

Ryo era um poderoso comerciante, dono de uma frota de barcos pesqueiros viveu o período turbulento com relativa calma. Comprava a paz que necessitava, assim como o corpo daquelas com quem queria se deitar. Mas a vida ainda haveria de ensinar-lhe que, nem sempre, o coração de alguém está á venda e nem tudo é o que parece.

Kazue e Ryo se cruzam num momento difícil de suas vidas e não sabem o que fazer perante o que entre eles surge. Como Kazue, acostumado á dor e ao abuso poderia entregar o coração a alguém que o via apenas como mercadoria? E como Ryo poderia amar um homem?

Kinshi Na Karada pode ser traduzido como o Corpo Proibido para o português, e a história retrata a sociedade japonesa da década de 40. A honra e a vergonha se cruzam, mostrando o que, de fato, existe em cada um de nós, humanos.

Resenha:

Sempre que me perguntam "Qual autor nacional você indica?" Minha resposta é sempre essa "Josiane Veiga". Ler algo que essa autora escreve é ser transportado para o mundo podre, mágico e desafiador que é a humanidade. 

Sei que muitos leitores gostam de livros que não tem nada a ver com a realidade, mas esse tipo de leitura acaba sendo por muitas vezes enfadonha. Livros podem ter o lado fictício, é claro, mas para serem convincentes precisam de algumas doses de realidade.

E com Kinshi Na Karada, a Josy mostrou que seu talento não tem limites.

Adoro histórias ambientadas na Segunda Guerra, mas até pouco tempo as únicas que li ou assisti estão focadas na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Muito pouco no Japão. O único filme que vi até hoje foi "Cartas de Iwo Jima". Então quando soube que a Josy iria escrever um livro ambientado no Japão e durante a Segunda Guerra, pirei na batatinha.

Kinshi Na Karada gira em torno de Kazue, um jovem que desde cedo conheceu a maldade humana. Foi diversas vezes violentado. Seu irmão mais velho o vendia a troco de migalhas, mas seu destino muda, quando encontra Aiko, dono de um prostibulo, que o acolhe e com a promessa de que nunca mais terá que vender o corpo. 

O mundo de Kazue volta a se iluminar. Fora das ruas e da violência. Agora o rapaz ganha a vida se vestindo de Gueixa e entretendo os clientes da Casa Ai, com sua beleza e dança.

Mas como o mundo não é perfeito, logo entra em cena Ryo, um homem rico que acha que pode conseguir tudo com dinheiro. Ele se encanta e ao mesmo tempo tem nojo por Kazue. Ryo passa a viver um conflito interno, mas seu preconceito muitas vezes passa do limite, causando ainda mais dor a alma já tão frágil de Kazue. 

Sim, Kinshi Na Karada é um romance LGBT e ao contrário do que muita gente pensa, não só putaria (desculpem pelo palavrão). O livro tem cenas de sexo, mas os personagens não batem o olho um no outro e pulam na cama. Não. 

Josiane mostra o relacionamento com seus altos e baixos. Existe cumplicidade entre os personagens. Afinal, relacionamentos de verdade são complicados. Não é fácil confiar e se entregar logo de cara. 

Vamos aos Personagens:

Kazue: Fragilidade seria a palavra que melhor o descreve, mas conforme a trama avança, mostra que tem força e muita coragem. 

Ryo: Rico, mimado, arrogante. Um verdadeiro nojo. Josy, eu posso matá-lo, por favor?

Aiko: Apesar de seu bom coração, vive preso a segredos e a um amor sem futuro. Shin não serve. Ele tem que acabar com o Jiro. 

Shin: Esse é outro que eu quero matar. O cara é bipolar, só pode.

Jiro: É o único do grupo que é um pouco normal. Pelo menos é realista e se importa com os outros. Ele é perfeito para o Aiko.

Kinshi Na Karada é incrível em todos os sentidos. Um livro que vai deixá-lo arrebatado e pedindo por mais.



(Resenha) Sussurros da Alma - Mandy Porto

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Sinopse: Brooke Watson é uma novata na Universidade de Jericho e ela pensa que tudo que sua vida seria a partir daí - era estudar. Então ela conhece Danny Garcia, um garoto arrogante que começa a atormentar sua vida.

Tudo muda quando Brooke descobre que ele foi assassinado e que é a única que consegue ver seu fantasma. Brooke o detesta ou acha que o odeia, mas os dois deverão trabalhar juntos para descobrir quem é o assassino que acabou com a vida de Danny - um Serial Killer que está atacando especificamente garotos da universidade.

Brooke pode não ser o alvo, mas ela logo se torna um por correr atrás de respostas. Danny está morto, mas será que ele poderá salvá-la? Ou melhor, como os dois poderão se salvar do amor que cresce a cada momento que estão juntos?

O amor é algo engraçado, ele pode nos pegar em momentos que menos esperamos.


Resenha: 

Este é o segundo livro que leio da autora. O primeiro foi "Diário de Um Anjo" que apesar da ideia interessante, não conseguiu me agradar. O livro tinha uma escrita amadora, muito parecida com de uma fanfic. 

Porém, com "Sussurros da Alma" vemos a evolução da autora. Sua escrita melhorou bastante, mas mesmo assim ainda há alguns deslizes. 

Avaliei o livro no Skoob com 4 estrelas. E o motivo é este: o serial killer criado pela autora foge da mesmice. Até mesmo as vitímas fogem do lugar comum. 

Em livros com assassinos em série, normalmente as vitímas são sempre mulheres. Foi legal ver uma mudança. 

Mas não posso negar que o livro me decpcionou em dois momentos. 

O primeiro foi a falta de investigação feita pela protagonista. Pensei que Brooke iria usar sua "influência" no necrotério da universidade atrás de provas. Também pensei que ela tentaria usar os pais, que são advogados para conseguir alguma informação da polícia, e nada. 

Brooke apenas passa metade do livro se questionando se deveria amar ou não um fantasma. 

E o segundo foi o final. Gostaria de dar mais detalhes, mas seria um baita spoiler. 

Mesmo assim recomendo o livro. Ele tem altos e baixos. No geral, uma leitura agradável.


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(Resenha) Psedônimo Mr. Queen - Loraine Pivatto

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Sinopse: Dia 21 de Dezembro, e a temida profecia Maia acaba de se cumprir. Cidades devastadas, ruas vazias. A população mundial bruscamente reduzida. E a história dos sobreviventes começa a ser contada.
Os escolhidos iniciam um novo mundo, baseado nas novas regras passadas através dos sonhos.
Agora serão 2 vidas. A primeira até os 70 anos, a segunda a pa
rtir dos 20 e até os 100. 150 anos no total.
Nenhum segundo a mais.
A sociedade começa a surgir. Sem desigualdade, sem dinheiro, sem doenças. Sem possibilidades de mortes prematuras. Exceto por uma maneira.
Uma única maneira de morrer, mas que não pode ser revelada.
Um segredo que precisa ser guardado, para salvar a sociedade de si mesma.


Resenha: Olá! Após quase um mês de ausência estou de volta. A resenha de hoje é para o livro "Pseudônimo Mr. Queen" da autora Loraine Pivatto. Recebi este livro através de um book tour realizado pela própria autora.
"Psedônimo Mr. Queen" conta a história da família Brandão, mais precisamente de três mulheres: Regina, Larissa e Vitória.
Regina é uma mulher bem sucedida e aparentemente bem casada. Porém, no dia de seu aniversário (21 de Dezembro) ela descobre que o marido vinha dando seus pulinhos com sua melhor amiga. E num momento de raiva,  Regina comete um assassinato. Após tal evento o mundo chega ao "fim". A tal profécia Maia se cumpre.
Regina comete o assassinato, o mundo acaba, ela desmaia e quando acorda tudo está mudado.
Algumas construções desaparecem, assim como as pessoas e apenas algumas de elas permanecem neste novo mundo: os escolhidos. São eles que dirão através de sonhos como essa nova sociedade deve funcionar.
Sociedade essa que é perfeita. Sem desigualdade, disputas, doenças ou mortes. Mas é claro que nem tudo é um mar de rosas e logo a humanidade faz o que faz de melhor que é... Estragar o sistema. E eis que surge o TUV (Tabela Universal de Valores). As pessoas passam a postar todos os seus feitos em redes sociais para subir na pontuação do TUV.
E sim, autora faz uma critica ferrenha a máfia dos "likes" e a celebridades ultramente cultuadas e seus fãs enlouquecidos. Esse detalhe tem um quê de youtubers e suas fãs.
"Pseudônimo Mr. Queen"é uma distopia, mas ao contrário das distopias atuais não possui ação. A trama fica mais focada em explorar o mistério e o comportamento humano.

(Resenha) Micaela & Maire - Luciane Rangel

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Sinopse: Maire Goldsmith é irlandesa e cursa biologia na Universidade de Madrid. Linda, delicada, simpática, agradável, extrovertida e ambientalista ferrenha... Não é a toa que é chamada pelos amigos de "Garota-Perfeição".
Já a italiana Micaela Angeli seria o mais completo oposto: estudante de Engenharia da Computação, extremamente racional, além de não ser de muitas palavras nem o melhor exemplo de simpatia ou delicadeza. 
Além de tudo isso, outro fator as difere: Maire é homossexual; já Micaela, além de hetero, acabou de sair de um relacionamento turbulento. 
Nas páginas do primeiro extra de Guardians, descubra como ocorreu este primeiro encontro e como iniciou-se essa amizade que evoluiu para um romance proibido. 

Resenha: 

Guardians é a minha trilogia favorita e ter a oportunidade de ler uma nova história desse universo é simplesmente incrível. 

"Micaela & Maire" primeiro livro extra de Guardians nos mostra como esse casal se conhece antes dos acontecimentos na trilogia. Apesar de não possuir cenas de ação, o livro é uma delicia. 

Recheado de cenas hilárias, Luciane mostra que a teoria do "os opostos se atraem" faz todo o sentido.

De um lado temos Maire, vegetariana, sorridente, simpática. Alguém que gosta e tem facilidade em fazer amigos. 
Do outro lado temos Micaela, carnívora, séria, desconfiada e que se pudesse teria um carro como bicho de estimação. 

E apesar de todas essas diferenças, as duas se encontram e começam uma amizade, que com o passar do tempo evolui para outra coisa. 
Dei altas gargalhadad com o jeito alegre de Maire, que com muito custo consegue tirar sorrisos de Micaela, que num primeiro momento ficar surpresa com a capacidade da ruiva de sorrir logo de manhã cedo. 

"Micaela & Maire"é um livro com um romance entre duas mulheres, e em nenhum momento a autora forçou a barra. Luciane conseguiu pegar um tema  polêmico sem apelar para o pornográfico. 

E ao contrário do que muitos pensam, Luciane não criou as duas personagens para ficar rica, até porque nós, autores nacionais não vendemos rios de livros. Se fosse assim, todos os autores nacionais estariam nadando numa Caixa-Forte como o Tio Patinhas. 

Se você procura uma ótima aventura e ainda por cima de um autor nacional. Guardians é uma ótima opção. 

E se quiser começar a leitura pelo livro extra, não tem problema, ele não possui spoilers da trilogia.

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