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Crise Hídrica Em São Paulo

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Um post bem diferente aqui no blog. Hoje vou falar de algo que está deixando a população do estado de São Paulo de cabelo em pé:  A crise hídrica.
Não estou aqui para defender o governador Geraldo Alckmin, até porque o cara é um bobão, que demorou demais para tomar uma atitude. 

Se a minha memória não me falha, estamos nessa falta de chuva desde Janeiro do ano passado. E é claro que sem chuvas regulares, a água acaba. Não há obra que dê resultado. Talvez se o governador tivesse feito as obras necessárias, hoje estaríamos em estado de atenção. E não como está agora, com apenas 5,9% da capacidade.

E digo isso porque a população não sabe economizar. Só fechou a torneira porque foi implantado o racionamento, que ocorre desde Agosto do ano passado. E não, ele não começou agora. O governador apenas admitiu o que já acontecia há meses. 

Quem está lendo isso deve pensar que sou muito maldosa, já que estou colocando um pouco da culpa na população, mas infelizmente não dá pra ignorar algo que está na cara. 

Não moro na  cidade de São Paulo, moro em Guarulhos na Grande São Paulo. Guarulhos (Pra quem não sabe) é abastecida pelo sistema Cantareira. Todos os dias de manhã via os vizinhos lavando, ou melhor, varrendo suas calçadas com água. Sabe aquela cena bem famosa, vizinho na calçada falando com outro, enquanto a mangueira está ligada, jorrando água. É. Isso acontecia todo o santo dia. Isso quando o vizinho não saia de casa e esquecia a torneira do quintal aberta e a noite quando a água voltava, aquela torneira aberta ficava jorrando água por horas. 

O governo tem suas obrigações e a população também. Fechar a torneira enquanto ensaboa a louça, varrer a calçada com vassoura e não água, reduzir o tempo de banho e reutilizar a água da máquina de lavar. Com essa água dá pra lavar o quintal, calçada e carro. Sei disso porque é isso que a minha família faz desde sempre. Não foi preciso uma crise hídrica para nos obrigar a fazer economia. Isso nos foi ensinado pelos nossos pais. Enquanto os vizinhos nos dizem que pagam 150 a 170 reias na conta de água. Minha família gasta 50 a 60 reais por mês. E somos em cinco pessoas e mais quatro cachorros.

E só criei esse post porque tô de saco cheio de ver certas pessoas colocando toda a culpa no governador e em nenhum momento falando da falta de economia. 

Tem muita gente reclamando da falta de água, mas se perguntar ao cidadão se possui uma caixa d'água em casa, ele vai dizer que não. Uma caixa d'água é algo essencial numa casa. Meu irmão trocou a dele há dois anos e gastou 300 reais. Sai mais barato do que uma visita ao salão de beleza pra fazer uma progressiva.

Digo isso porque tenho uma amiga que vive reclamando da falta de água, mas não tem uma caixa d'água em casa, mas todo o mês a abençoada gasta 550 na progressiva. 

Outro caso de estupidez, é de um "colega" de Facebook. O cara tá revoltado com a falta d'água e vive atacando o governo, mas no último final de semana, postou várias fotos no facebook na piscina de seu condomínio ao lado dos amigos. O que é uma grande hipocrisia da parte dele, já que no ano passado ele fez um post quilométrico no Facebook reclamando que o governador mora num condomínio  com piscina. 

Se ele está tão revoltado, por que não pediu ao condomínio para fechar a piscina? Ou se é algo impossível de ser feito porque precisa da aprovação de todos os moradores, não usasse a piscina. Pelo menos ele teria a consciência tranquila. 

Se você deseja defender uma causa, precisa dar o exemplo. Eu sei que quando o mês de março chegar São Paulo estará na seca. Mas pelo menos vou ficar tranquila porque aqui em casa fizemos nossa parte. 

Almas Vol. II

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Olá! Depois de vários dias com o blog parado hoje trago um post especial. Vou mostrar o que anda me mantendo afastada do blog.


Atualmente estou trabalhando na revisão e diagramação de Almas Vol. II.  O livro já está escrito e agora é preciso lapidá-lo. E essa, na minha opinião, é a parte mais chata de um livro. Criar a trama, seus personagens e até fazer pesquisa é café com leite perto disso.


Você revisa e revisa, e chega um momento que fica enjoado de tanto ver aquilo. Dá vontade até de jogar o PC pela janela.


Enfim, o livro está ficando bacana. Acho que consegui me superar. Ao menos acho que sim. Afinal, deixei uma das minhas leitoras beta de cabelo em pé. Como ela mesma disse “Você tem problema”. Como se eu não soubesse disso.


Quem curtiu o primeiro livro e o achou leve, pode ter certeza, o leve ficou para trás. Gostaria de dizer mais, mas aí seria spoiler.


Vou deixá-los com a sinopse, capa. Não é a completa, tive um problema com o PC e vou ficar devendo. Também vou deixar um quote, algumas imagens da diagramação e a playlist do livro. Algumas músicas que me ajudaram a escrever este segundo volume e que até se encaixam na trama e com alguns personagens.

Quote:


Sinopse:

Após vender a alma para salvar a vida de sua amiga, Susan acredita que o Coletor cumprirá com a promessa de mantê-la em segurança. Porém, uma invasão a sua casa e um ataque, a fazem pensar que talvez há coisas piores a caminho. Afinal, o Coletor não é o culpado pela compra de sua alma.


Quem poderia ser o responsável? Quem é o demônio que invadiu sua casa? E o que ele poderia querer?


Com apenas seis meses e dez dias de vida, Susan decide se unir a última pessoa em quem confiaria – Noah – e que a cada segundo a deixa mais e mais confusa.


Enquanto Noah promete procurar por respostas, Susan parte em busca da única coisa que pode ajudá-la... As lembranças da alma. Só assim ela poderá descobrir quem realmente é e por que Noah e Thomas estão sempre a rondá-la?


Capa: 


Uma Prévia da Diagramação:



Almas Vol. II -  Playlist



O lançamento está marcado para março. Isso só não vai acontecer se o PC quebrar ou no dia da publicação a internet cair. 


A pergunta que não quer calar... Hermione existe?

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Mais um post diferente aqui no blog. Se você que visita o meu blog, também me segue pelas redes sociais, já deve ter visto que eu sempre posto fotos dos meus cães. Alguns devem até achar que sou doente.


Tenho quatro cães. Isso mesmo... Quatro. E todos eles têm nomes peculiares. Vamos começar pela mais velha ao caçula.


Primeiro vem a Pitty, que recebeu esse nome em homenagem a cantora Pitty. Ela tem nove anos e é uma senhora de respeito.

Pitty foi abandonada no jardim de casa. Num domingo de manhã. Adora brincar com bola. Sua obsessão é tão grande, que não dá para passear com ela na rua, pois se aparecer uma bola diante dela, a doida sai correndo.



Algumas fotos.


 

A segunda é a Amy, que é filha da Pitty, que só teve filhotes porque um cachorro pulou o nosso muro. Depois de tal ocorrido, fomos obrigados a castrar todos os cães. Amy recebeu esse nome em homenagem a Amy Lee, vocalista da banda Evanescence.

De todos os meus cães, ela é a única que fica quieta para tirar fotos. E ao contrário dos outros, não curte brincar com bola. O negócio dela é ficar deitada no meio do quintal tomando sol.



Algumas fotos para mostrar o quão fotogênica ela é.



A terceira é a Hermione, e foi por causa dela que fiz este post.

Muitos duvidam que ela exista, ou até mesmo que seu nome seja este. Porém, é verdade. Eu tenho uma cachorrinha chamada Hermione. E acho que nem preciso dizer de onde saiu a inspiração para o nome.

Hermione foi adotada após a morte da Patty. Nós estávamos tristes e quando soubemos que havia filhotes para adoção, minha sobrinha foi lá e trouxe uma bolinha de pelo marrom, que parecia um ursinho de pelúcia. Pena que nós demos banho e a alimentamos depois da meia-noite. Deixou de ser uma coisa fofinha e meiga e virou um gremlin.


Hermione é terrível.  Mordeu tanto a Pitty, que a coitada tem cicatrizes na perna, orelha e focinho. Às vezes até digo que deveria trocar seu nome para Bellatrix, porque a bendita é o verdadeiro demônio. É a campeã em fugas, é a primeira a ficar suja. Não sei como consegue ficar com o pelo gosmento no mesmo dia que tomou banho. Ah! E quando ela me vê dormindo, adora enfiar o focinho na minha boca. Isso quando não pula na minha cama e morde a minha orelha.


Mas apesar de todo o trabalho que ela dá, é a única que não faz coco ou xixi dentro de casa.

Hermione tem um nome tão poderoso, que até conseguiu chamar a atenção de uma pessoa... é... interessante.

Um belo dia eu compartilhei uma foto dela no twitter e algumas horas depois recebi um tweet de volta. Um tweet, que a princípio achei que fosse uma miragem, ilusão de ótica ou loucura mesmo. Eu sigo o cidadão, mas o cara não me segue. Não sei como achou meu tweet. Apenas sei que por breves dez minutos me senti importante. E tudo graças a Hermione. Detalhe... O cara amou o nome da cachorra. Talvez seja cômico, sei lá.


Fiquem com algumas fotos. Ah! E a primeira foto foi a do tweet.


  

E por último, mas não menos importante está o Max. O nosso caçula canino.

Max também foi abandonado no quintal de casa e é o mais bobão e meigo de todos. É só você chamá-lo de felpudo, que ele sai abanando o rabo e deita diante dos seus pés para ganhar carinho. Ele tem medo de pipa e gato. Adora uma bolinha e caçar gelo no pote de água. Quando está muito calor, a água da torneira sai muito quente e por isso coloco umas pedras de gelo na água dos cachorros. O problema é que o Max come todas.



Algumas fotos.

 

Acho que agora ficou provado que minha loucura pelos meus cães  chegou a um nível extremo.


Adoro os meus felpudos. Eles alegram a casa e nos fazem rir. É claro que às vezes nos deixam loucos, derrubando vasos de plantas, virando a lata de lixo, mordendo uns aos outros, ou se escondendo da veterinária, quando é dia de consulta. Sim, meus cachorros têm suas vacinas em dia.  Ah, e eles têm até cama de madeira.  É. Podem nos chamar de desocupados. Afinal, meu irmão, cunhada e sobrinhas também cuidam dos bichos. 


(Resenha) As Aventuras do Caça-Feitiço - A Maldição - Joseph Delaney

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Título: As Aventuras do Caça-Feitiço - A Maldição Livro II
Autor: Joseph Delaney
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 288




Sinopse:O Caça-Feitiço e seu aprendiz viajaram a Priestown para tratar de um assunto pendente. Nas catacumbas da catedral está a criatura diabólica que o Caça-Feitiço não conseguiu derrotar, chamam-na de Flagelo.

Quando Thomas Ward e seu mestre se preparam para a maior batalha de suas vidas, fica evidente que o Flagelo não é seu único inimigo no Condado. O Inquisidor acabou de chegar a procura daqueles que lidam com as trevas. Será que eles conseguirão sobreviver ao horror que está a caminho?


Resenha:


Depois de várias semanas sem uma resenha, tenho uma, ou melhor, duas. Mas vamos a primeira.


Já falei aqui várias vezes, mas não custa voltar a falar... Eu adoro livros de fantasia.


“A Maldição” segundo volume de As Aventuras do Caça-Feitiço traz novas aventuras e mais ação. O primeiro livro é bacana, amei demais, mas devo admitir que este está melhor escrito e mais macabro. Talvez essa seja a fórmula do autor. Soltar os mistérios e desafios aos poucos.


O Caça-Feitiço e seu aprendiz Thomas Ward vão até Priestown resolver um problema antigo. Problema este, deixado pelo próprio Caça-Feitiço – O Flagelo, que é um tipo de divindade/demônio que está aterrorizando a cidade.


Como se não bastasse tal desafio, também temos O Inquisidor, que está doido para queimar bruxas e feiticeiros. E quem é seu principal alvo: O Caça-Feitiço, é claro.


Novamente acompanhamos neste livro a dura tarefa de ser um aprendiz, e Thomas parece cada vez mais enrolado e desobediente. É claro que perdoamos o moleque, já que descobrimos que seu Mestre não foi tão santo no passado e que também cometeu erros terríveis.


O destaque fica para duas personagens, que no primeiro livro ficaram meio como coadjuvantes: A mãe de Thomas, que esconde segredos interessantes. Espero descobrir mais coisas nos próximos volumes. E Alice, a amiga encrenqueira e bruxa. Também é outro personagem que deixou muitos detalhes soltos.



Agora vou falar da adaptação do livro para a telona:


Pra quem não sabe o 1º livro da série foi adaptada para o cinema. Porém, devo avisar que foi uma verdadeira adaptação. O protagonista, que no livro tem 13 anos, no filme já é um adulto. E o filme parece ter muito mais ação, que o livro.


“O Sétimo Filho” será lançado em Março aqui no Brasil. E parece que lá fora teve um sucesso modesto. Não sei ao certo. Outro dia tentei me informar a respeito de bilheteria e não consegui muita coisa. 

Acredito que o filme realmente chegará aos cinemas daqui. Afinal, é uma produção da Legendary em parceria com a Universal Studios.



A data prevista de lançamento é: 12/03/2015


Trailer




(Resenha) Quem é Você Alasca - John Green

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Título: Quem é Você Alasca?
Autor: John Green
Editora: WMF Martins Fontes (A minha versão é desta editora)
Páginas: 230



Sinopse:Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras – e está cansado de sua vidinha segura e sem graça em casa. Vai para uma nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young. Inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para o seu labirinto e catapultará em direção ao “Grande Talvez”.


Resenha:


Mais um livro que li já sabendo do final, ou pelo menos, o final de um dos personagens.


Apesar de ter lido sabendo que um personagem batia as botas, não fiquei menos curiosa em saber e comprovar uma teoria que pairava sobre este livro, que é “A única coisa que John Green escreveu de bom foi A Culpa das Estrelas”.


Olha, este é o segundo livro que leio do autor e posso dizer que, novamente, o povo não entendeu o espírito da coisa.


Existem várias resenhas reclamando de duas coisas: (1)  O título do livro, que é uma pergunta e que chegamos ao final do livro sem ter a resposta de...“Quem é Você Alasca?”. (2) A outra reclamação é a respeito do quão fútil são os personagens, apenas bolando trotes, bebendo, fumando e dando uns pegas.


Agora vou fazer uma autópsia do livro:


John Green é conhecido pelos seus livros voltados para o público jovem (com idades entre 15 a 24 anos) e se você decide escrever para essa faixa etária, deve escrever sobre seu mundo e suas angústias. Posso ter 34 anos, mas ainda me lembro quando era adolescente. Não fui uma adolescente fútil. Afinal, com uma mãe cega e doente, não dava tempo para futilidades. Mas lembro das minhas amigas e colegas de classe.


O banheiro das meninas, na hora do intervalo, parecia uma estrada na neblina. Completamente nublada pela fumaça dos cigarros. O corredor ao lado da sala de limpeza era o motel dos alunos. Se você não quisesse ver gente fazendo coisas, escorados na parede, era essencial evitar tal área. E não vou esquecer, quando os moleques do 1º ano F, colocara laxante nos refrigerantes e mandaram metade da escola para o banheiro. Enfim, se John Green retrata adolescentes fúteis, não é muito diferente do que fomos ou somos. Sim, porque os adultos com idades entre 20 ou 24 adoram fingir que foram adolescente cabeça. O que na verdade é pouco provável.


Por essa razão, amei Miles e sua turma. Os personagens foram bem construídos e retratam bem a fase da adolescência. Suas mudanças de humor, rebeldia, idiotice e drama.


“Quem é você Alasca?”, essa com certeza é uma pergunta pertinente. E agora eu pergunto, olhe bem para o seu melhor amigo e me diga quem é ele? Aposto que você não sabe todos os segredos que povoam a mente louca e doentia do seu melhor amigo.

Existem várias certezas na vida, e uma delas é que “Nunca conhecemos aqueles que vivem ao nosso lado”. Posso afirmar isso com convicção. Só não vou dar exemplos, porque vou entrar no campo pessoal e muito pessoal, e prefiro não colocar isso num blog.


Eu gostei muito de “A Culpa é das Estrelas”, mas “Quem é Você Alasca?” conseguiu me conquistar, e se tivesse que escolher entre os dois livros, ficaria com o segundo. O autor trata novamente de um assunto que nos assusta: a morte, e que infelizmente, um dia vamos ter que enfrentar. Sempre quando perdemos um ente querido nos perguntamos “E se eu tivesse feito isso ou aquilo? Talvez fulano ainda estaria aqui.” E por mais que nos questionamos, a verdade é que não importa o que tivéssemos feito, a hora de fulano chegaria. Hoje, amanhã. Não importa, ela viria de qualquer jeito. E muitas vezes as pessoas que amamos nos deixam com promessas. Do tipo “Enquanto você telefona para casa, vou cochilar um pouco. Depois voltamos a conversar”. Essas foram as últimas palavras que a minha mãe me disse antes de morrer.


Acho que sou um pouco parecida com o Miles.


Trilogia Almas: A trilogia que quase não saiu

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Decidi fazer esse post para comemorar. O segundo volume da Trilogia Almas está quase pronto, falta agora apenas seis capítulos para serem revisados. O negócio está indo mais rápido do que eu esperava, e pensar que a trilogia quase foi jogada fora.


Comecei a criar a trama no ano de 2010. Na época ainda escrevia Lua Escarlate. Mas quando encontrava um tempo livre, pegava meu caderno de anotações e escrevia algum capítulo. Quando o livro ainda está mais na minha cachola do que no papel, costumo escreve os capítulos fora da ordem cronológica. Sei que parece confuso, mas é a única maneira de esvaziar um pouco meu cérebro, que as vezes fica lotado de ideias.


Enfim, após concluir Lua Escarlate em 2011, decidi que era hora de cair de cabeça em Almas. E foi o que fiz, porém algo aconteceu. Terminei o primeiro volume no início de 2012 e iria postar capítulo por capítulo no bookess, para leitura gratuita. Mas conforme ia relendo o livro, percebi que faltava algo. Dois personagens não ficaram do jeito que eu queria.

Thomas (Que não tinha esse nome na época) e Noah, ambos ficaram muito blá! Não sei explicar, ficou sem graça. Thomas ainda dava para engolir, mas com o Noah, não conseguia descobrir qual era o problema.


Não queria jogar fora os dois. Afinal, a ideia do livro era mostrar o relacionamento entre dois irmãos, gêmeos. Sabe aquela coisa do irmão gêmeo do mal. Bem, era isso que eu queria fazer.


Como não consegui descobrir o que tinha feito de errado, encostei o livro e passei a me dedicar a outra série, A Chave Mestra. Passei o ano de 2012 fazendo pesquisa para a outra série e parte do ano de 2013 escrevendo e revisando A Chave Mestra, que foi publicado naquele mesmo ano, em julho. O livro foi tão bem recebido, que pensei que era hora de desistir de Almas. Já estava com ele encostado há quase dois anos e ainda não tinha descoberto o que havia de errado com meus dois personagens. Mas eis que chega o milagre, na verdade foi o meu amigo Fábio.


No final de 2013 vários filmes legais foram lançados e eu fiquei louca para assistir dois, que saíram no mesmo mês. Porém, por falta de dinheiro, decidi assistir apenas um: Jogos Vorazes – Em Chamas. O outro ficou para quando saísse online.


Então, um belo dia estou voltando do trabalho na companhia do meu amigo, Fábio, quando ele diz que vai assistir ao tal outro filme que eu queria ver (Infelizmente não vou dizer o nome do filme) e diz pra mim “Vamos assistir o *&%$*” e eu “Ah, to sem dinheiro. Gastei com Em Chamas” e ele “Não tem problema. Eu pago” e eu “Mas só sobrou as cópias em 3D e é caro” e ele “Eu pago e não se fala mais nisso. Olha, to indo lá na bilheteria” e ele foi.


Ganhei um ingresso e fomos ver o tal filme. Passado uns quarenta minutos chegou uma cena, que mudou o destino de Almas. Na tal cena dois personagens estão batendo um papo. Um deles está tentando colocar algum juízo na cabeça do outro, que apesar de estar todo lascado, ainda acha que é uma diva... A rainha da cocada preta. Mas no final da cena, o cara lascado fica triste e embora não diga nada, está escrito em seu rosto “Sim, você tem razão. Só estou aqui porque fui burro. Me ajuda!”.


E foi com essa cena que descobri o que faltava no Noah. Faltava ironia, sarcasmo, mas ao mesmo tempo uma dose de tristeza e dor. Ele não é mau, apenas apostou nos cavalos errados e se lascou.


É por essa razão, querendo ou não, tive que usar de uma artimanha ou loucura... Usar um ator como inspiração. E eu usei o tal ator, que dá vida ao personagem lascado do filme. Não é o ator 100%. Afinal, não conheço muita coisa sobre o cara. Apenas alguns filmes.


De duas semanas pra cá, ando recebendo alguns recados entusiasmados a respeito de Almas e uma coisa é unânime: Thomas e Noah caíram no gosto dos leitores. Parece que eu acertei. Muitos leitores estão curiosos pela continuação e posso adiantar, que vai ter muito mais coisa sobre esses dois irmãos estranhos.


Agora fiquem com um Quote. A imagem do ator Ian Somerhalder, que segundo minha beta Alana tem tudo a ver com Thomas e Noah.    




Lembrando que Almas Vol. II sai ainda neste mês.


E em breve vou trazer mais post falando de outros personagens.

(Resenha) Um Romance Inesquecível - J. R. Ward

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Título: Um Romance Inesquecível
Autor: J. R. Ward
Páginas: 352
Editora: Universo dos Livros

Sinopse:As mulheres mais influentes de Manhattan estão sendo assassinadas e Grace, uma linda herdeira da alta sociedade e famosa por sua fabulosa fortuna, é um possível alvo. Relutante, porém vulnerável, ela contrata John Smith para ser seu guarda-costas: um homem intransigente que está disposto a tudo para protegê-la. Ao mudar para o apartamento de Grace o sentimento entre eles começa a mudar. Ela se sente atraída por John, que dita as regras para sua segurança. E ele também não contava com esse desejo incendiário que o tira de qualquer lógica racional. Enquanto as noites de verão começam a ficar cada vez mais quentes, Grace e Smith precisam enfrentar uma escolha crucial: seguir os mandamentos profissionais para afastá-la do possível assassino ou se entregar ao sentimento dessa paixão ardente.

Resenhas:

Começar essa resenha não é fácil. Não que o livro tenha uma trama complexa. Longe disso, mas por que não consigo entender o fascínio das pessoas pelos livros da autora J. R. Ward.

Não estou dizendo que a mulher é uma péssima escritora, não. Apenas acho seus trabalhos muito previsíveis.  O que acaba salvando o livro é sempre a dose de suspense adicionada à trama. 
A trama é bem desenvolvida. Tem ritmo e os fatos não são jogados de uma vez. O problema é que quando cheguei no capítulo 15 já sabia quem era o serial killer e o motivo para seu comportamento. 

O romance também é bem batido. A mocinha em perigo conhece um cara misterioso numa festa, dá uns beijos nele e depois de alguns dias descobre quem ele é realmente, e o pior de tudo, acaba contratando-o como seu guarda-costas. Daí eles ficam no dilema eterno do “Isso é antiético. É contra as regras” e blá, blá, blá.

A parte mais interessante é quando a protagonista descobre segredos interessantes a respeito de seu pai. Um homem que teve uma reputação exemplar. E esse é o detalhe que faz com que você queira ler a continuação.

Não é um livro ruim. É apenas bom. Mas mesmo assim recomendo.



(Resenha) Sangue Quente - Isaac Marion

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Título: Sangue Quente
Autor: Isaac Marion
Páginas: 256
Editora: Leya 

Sinopse: Em algum momento da história, os zumbis apareceram e agora o mundo está destruído. Os humanos normais fugiram para dentro dos enormes estádios de futebol e lá criaram suas pequenas comunidades. Mas nossa história é contada do ponto de vista de R, um zumbi que se arrasta como os outros, caça como os outros, come carne e cérebros (a mais fina iguaria) como os outros, mas que, às vezes, tem sonhos de como era ser humano, tenta se lembrar de sua vida anterior e filosofa sobre isso.
Um dia, em uma caçada, R encontra Julie e , no meio da carnificina que seu grupo impõe ao dela, algo o impede de matá-la. mas o que aconteceu? Será que ela é diferente? É possível haver atração entre humanos e zumbis? Serão eles Romeu e Julieta de um mundo pós-apocalíptico?

Resenha:

Terminei esse livro há quase uma semana e ainda estou na dúvida, qual era mensagem que o autor queria passar?
Acho que todos sabem que este livro foi adaptado ao cinema e que aqui no Brasil recebeu o nome de “Meu Namorado é um Zumbi”. Eu sinceramente não entendo como é feita a tradução dos títulos dos filmes aqui no Brasil. É cada nome que saí. Enfim...

Quando ouvi falar sobre o filme, finalmente passei a entender o que os fãs mais fanáticos sobre histórias de vampiro sentiram quando Crepúsculo foi lançado. 
Adoro zumbis. Sou viciada em Resident Evil, mas ver um zumbi se comportando como humano e ainda por cima de namoro com uma humana, era demais pra minha cabeça. Daqui a pouco vão fazer uma humana apaixonada por um curupira. 

Confesso que vi o filme antes de ler o livro. E é claro que o filme (Pra mim) foi meia boca. Mas mesmo assim decidi que um dia leria o livro. Comprei o bendito no ano passado e o deixei mofando na minha pilha de livros. Até que um dia decidi lê-lo. 

O livro não é tão ruim. Tem ritmo, os fatos são apresentados aos poucos. Porém, acho que o livro deveria ter sido narrado pela garota. Nada contra o R, o zumbi, mas é que para um zumbi, que mal se lembra do nome, nada sobre seu passado e nem o nome de algumas coisas, o cara tem uma dicção melhor do que muito humano. O cara tem pensamentos profundos e muito filosóficos. Tudo bem que após devorar o cérebro de um personagem X, é aceitável ver R tendo debates filosóficos em sua mente. Mas e antes? Como explicar o fato do cara ser tão profundo? Esse detalhe me deixou um pouco confusa.

Confusa não seria a palavra correta. Na verdade, ainda estou procurando por uma. Após terminar o livro fiquei com uma teoria na cabeça “E se tudo isso for uma grande piada do autor?”.

“Sangue Quente” foi publicado lá fora no ano de 2009. Bem no auge da Série Crepúsculo. E ao ler o trabalho autor, senti uma leve pitada de zoeira com relação ao fato de uma criatura tão bizarra se apaixonar por uma humana sem atrativos, mas que causam uma revolução biológica e comportamental.

Se essa foi a intenção do autor, devo tirar o chapéu.



(Resenha) Métrica - Colleen Hoover

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Título: Métrica
Autor: Colleen Hoover
Páginas: 304
Editora: Galera Record

Sinopse:Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor.

Resenha:

Sabe aquele livro que todo mundo elogia e você fica com a pulga atrás da orelha?
Não tenho muita sorte com livros que são super elogiados. Normalmente, os leio e me decepciono bonito. Foi assim com Crepúsculo, Fallen, Marcada e Morto ao Anoitecer. Por isso já fiquei vacinada contra livros muito elogiados.

Por essa razão quando peguei emprestado Métrica da autora Colleen Hover, fiquei com os dois pés atrás. A amiga que emprestou queria que eu levasse a trilogia completa, dizendo que eu me arrependeria depois. Mas não quis saber, fiquei apenas com o primeiro volume. 
No mesmo dia li o primeiro capítulo e minha decepção foi imediata. Pensei que se tratava de um livro besta. Um romance sem sal e sem açúcar. E estava mais do que disposta a devolver o livro, mas a minha amiga disse que o primeiro capítulo realmente era chato e que eu precisava ler pelo menos umas trinta páginas. 

Novamente peguei o livro e disse a mim mesma “Se eu ler até a página trinta e for ruim, vou devolver amanhã mesmo”. 
Apenas digo uma coisa: comecei a ler a uma da manhã e fui até as cinco e meia da manhã. Quando dei por mim já tinha lido duzentas páginas.

Métrica é um romance fofo. Diria que é um livro especialmente para o público entre 15 e 24 anos. Mas apesar da fofura, o livro não deixa a desejar. A trama foi bem elaborada, os protagonistas foram bem desenvolvidos e até os secundários. 

Não é um livro que apenas mostra o amor entre dois jovens, mas o amor deles por sua família. O que é algo que sinto falta nos livros. 

Agora vou pegar os outros volumes emprestado. 



(Resenha) Ocultos - Vanessa Araújo

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Título: Ocultos - Eclipse Sagrado 
Autor: Vanessa Araújo
Páginas: 510
Editora: Independente

Sinopse:A Grande Sacerdotisa de Mystikal estava perdida na Terra, oculta entre os humanos. Os guerreiros que serviam ao seu trono a procuravam, porém, não eram os únicos. O Coven adversário estava em seu encalço, gerando uma terrível batalha quando ambos os grupos se encontraram, uma peleja que não seria vista pelos olhos humanos, mas que bagunçaria tudo ao seu redor. No meio de todo esse embuste, corações se encantam e, da mesma forma, se quebram. Os antigos laços se rompem, e o herdeiro legítimo de Mystikal luta contra o descendente dos Dragões da Lua Negra pelo amor da mesma guerreira...

Resenha:

Este é o terceiro trabalho que leio da Vanessa e tenho uma coisa a dizer... Esse livro é Foda! Desculpem pelo palavrão é que após concluir a leitura, fiquei encantada, extasiada e outros tantos adas.

Quero deixar claro a autora que gostei muito de seus outros títulos "Quebrando as Regras" e "Sinai", porém, não posso negar que "Ocultos"é o supra-sumo. 
Tem todos os elementos que curto, ação, aventura, personagens sarcásticos e magia. 

Fantasia não é um estilo literário fácil de se escrever. O autor deve pesquisar e muito, e é claro, usar e abusar da sua imaginação. Mas tudo isso tendo como base a mitologia. Podemos criar criaturas mágicas ou até deuses com nomes e características próprias, mas nunca devemos esquecer a mitologia original. 

Em "Ocultos" nos deparamos com Kendra, que rima com quenga (Amei essa parte). Kendra, que num primeiro momento é apenas uma louca fugida do hospício. O que não é mentira. A mulher é doida de pedra. Ao lado de seus fieis amigos, Matt, Fred e Nico. Se envolvem nas operações mais arriscadas, que são arquitetadas pelo mafioso Caleb. 

Espera! Mas você disse que o livro tem magia e parece uma trama, meio O Poderoso Chefão.
Calma, meu povo. Esse é o barato em ler os livros da Vanessa Araújo. As coisas nunca são o que parecem ser. E como o próprio nome do livro sugere. Os fatos estão ocultos. Assim como quem é realmente quem na trama.

Quando digo que há magia, não duvidem, pois é o que encontrarão. Poderia dizer como é que o negócio funciona. Quem são os deuses, os semideuses e toda a parte mística da trama. Mas acreditem, fazer isso é spoiler. É preciso ler para entender o mundo de Mystikal. 

Agora vamos a alguns personagens, não todos. Até porque são vários e alguns não aparecem tanto. Talvez nos próximos volumes.

Kendra - Apesar de gostar de suas sacadas sarcásticas. Não foi um dos meus personagens favoritos. E até que gostei do que aconteceu com ela nos capítulos finais. É a prova de que não devemos perder tempo com a mágoa.

Nico - Tão louco quanto a melhor amiga. É o típico cara na dele... Sossegado. 

Fred - Espero que ele tenha um futuro promissor nos próximos livros. Torci pelo cara. Ele merece coisa melhor. 

Caleb - O malvadão ou nem tanto. Não sei porque, mas fiquei com a sensação de que o cara vai virar escravo de um certo ser superior. E se isso acontecer, vai ser bem feito. 

Garner - Amei, amei, amei. Cada vez que a Kendra não o queria ouvir, ficava com vontade de matá-la. Tenho que concordar com a Saphira. Kendra rima com quenga.

Daniel Lopez - A princípio o achei um frouxo, ainda bem que o cara tomou vergonha na cara e fez alguma coisa útil.

Alec - O rapaz não tem papas na língua. Um verdadeiro folgado, mas no bom sentido. 

Saphira - Esse foi um personagem que amei. Não só por causa das patadas que dava na Kendra, mas pela sua aparência.

Rubi - Outra personagem que promete. Seu futuro ficou incerto e estou curiosa pra saber o que vai acontecer.

William - Esse foi um personagem ao qual não dava nada. Parecia num primeiro momento apenas um pau mandado, mas conforme a trama ia avançando dava para perceber quem era e todas as suas perdas, que foram várias. E devo dizer que de todos os personagens, ele é o melhor construído. Não que os outros sejam ruins. Mas toda a sua trajetória foi muito bem desenvolvida. Teve um momento na trama, que julgava que ele falava com a irmã no celular (No presente). Depois de muito botar a minha cachola para funcionar, percebi a verdade. E disse a mim mesma. Fui enganada, e o pior de tudo, é que eu gostei de tal fato.

"Ocultos"é muito louco. E acreditem que isso não é apenas uma palavra. É a mais pura verdade. 
E atenção: É preciso ler com muita atenção. São nos pequenos detalhes, que toda a verdade está.


(Resenha) Filme - O Sétimo Filho

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Título Original: Seventh Son
Elenco: Jeff Bridges, Julianne Moore, Ben Barnes, Kit Harington, Antje Traue, Olivia Williams, Djimon Hounsou, Alicia Vikander.
Diretor:  Sergey Bodrov
Ano: 2015

Trailer



Sinopse: Mestre Gregory é um cavaleiro que havia aprisionado a poderosa bruxa Malévola, Mãe Malkin, séculos atrás. Mas agora que escapou ela quer vingança. Convocando seus seguidores de todas as encarnações, Mãe Malkin está se preparando para libertar sua terrível ira em um mundo desprevenido. Só uma coisa está em seu caminho: Mestre Gregory. Em uma reunião mortal, Gregory fica cara a cara com o mal que ele sempre temeu um dia voltar. Ele tem apenas até a próxima lua cheia para fazer o que normalmente leva anos: treinar seu novo aprendiz, Tom Ward para combater uma magia negra diferente de qualquer outra. A única esperança se encontra no sétimo filho de um sétimo filho.

Resenha: 

Fazer a resenha para esse filme acabou virando uma odisseia. O PC quebrou, depois tive uma crise de tendinite. Uma das minhas mãos ficou tão dura, que parecia que tive uma câimbra daquelas. Tipo o Chandler do Friends, quando ganha um jogo do Pacman da Phoebe. E até que todos esses impedimentos combinaram com o filme, já que o mesmo levou dois anos para chegar aos cinemas. 

“O Sétimo Filho” para quem não sabe é baseado na Série As Aventuras do Caça-Feitiço do autor Joseph Delaney. Porém, o filme é daqueles que realmente é baseado. Houve várias modificações, mas apesar disso a trama ainda é interessante.

Os livros (Pelo menos os dois primeiros volumes) são voltados para o público mais jovem, por volta dos onze em diante. Já o filme é para um público um pouco mais velho. Com muito mais cenas de ação e menos burradas cometidas pelo aprendiz.

Mestre Gregory (Jeff Bridges) vive uma verdadeira maratona para treinar seu mais novo aprendiz, Tom Ward (Ben Barnes), que até pouco tempo era apenas um filho de fazendeiros, com um dom peculiar. Tom tem visões com um homem, o caça-feitiço, e que com o decorrer da trama fica claro o porquê das tais visões.
Enquanto tem que aguentar as manias de seu Mestre, Tom vai aprendendo a lutar, como capturar uma bruxa, e é claro, confiar em quem não devia. Afinal, todo o bom aprendiz precisa fazer algumas besteiras ao longo do aprendizado.

Apesar de ter gostado da atuação do Ben Barnes, meu destaque vai para Jeff Bridges e Julianne Moore, que incorporou com perfeição Mãe Malkin. Gostei mais dela no filme do que no livro. 

Outro destaque é a parte visual do filme. Com belas paisagens e muitos efeitos especiais. E vendo tudo em 3D fica melhor ainda.

Acredito que o filme não está mais em cartaz, já que faz um mês que fui vê-lo. 

(Resenha) A Garota Que Perseguiu A Lua - Sarah Addison Allen

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Título: A Garota Que Perseguiu A Lua
Autor: Sarah Addison Allen
Páginas: 243
Editora: Planeta


Sinopse:Você está oficialmente convidado para conhecer Mullaby, uma cidade muito simpática, mas muito cuidado, pois nela nada é o que parece...
Depois da morte da mãe, Emily é mandada à cidade para morar com o avô que até então não conhecia, e começa a se envolver com os (muitos) mistérios de Mullaby. Para isso, ela conta com a ajuda de Julia, uma confeiteira que estudou com a sua mãe e que carrega um grande segredo.
Existem mesmo papéis de parede que mudam de cor? De onde vêm as famosas luzes de Mullaby? Poderia um dos bolos de Julia trazer de volta um amor perdido?
Entre histórias de amor, de perdão, acontecimentos inexplicáveis e doces deliciosos, descubra os segredos de Mullaby.

Resenha: 

Este é o segundo livro que leio da autora, e como o primeiro, li quase numa sentada. A linguagem usada é simples e flui bem.

Em “A Garota Que Perseguiu A Lua” nos deparamos com uma amizade inesperada entre Emily e Julia.

Emily perdeu a mãe num acidente e acaba sendo obrigada a morar com o avô, que nem sabia que existia. Aliás, tudo na vida da mãe de Emily é um grande mistério. Ela jamais mencionou a filha como foi viver na cidade de Mullaby e muito menos do pai.

E para piorar, Emily não tem uma boa recepção vinda dos moradores. Tudo porque culpam sua mãe por algo. 

Do outro lado da equação, temos Julia, uma confeiteira, que tem uma relação de amor e ódio com a cidade. Ela é a única a demonstrar afeição por Emily. E como a moça deseja saber mais sobre a mãe, logo uma amizade nasce entre as duas.

Emily precisa descobrir o que a mãe escondia e Julia precisa se entender com os fantasmas de seu passado. Só assim ela será capaz de decidir se Mullaby é o lugar ideal para ela, ou não.

Assim como “O Pessegueiro”, “A Garota Que Perseguiu A Lua” traz um toque sobrenatural um pouco inusitado. Ou poderia ser um toque de superstição. O passado dos personagens é recheado de segredos e surpresas. A autora consegue fazer com que todos interajam entre si. O que dá um toque todo especial. É uma coisa meio “Idas e Vindas do Amor”. 



(Resenha) Reiniciados - Teri Terry

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Título: Reiniciados
Autor: Teri Terry
Páginas: 432
Editora: Farol Literário

Sinopse:As lembranças de Kyla foram apagadas, sua personalidade foi varrida e suas memórias estão perdidas para sempre. Ela foi reiniciada. Kyla pode ter sido uma criminosa e está ganhando uma segunda chance, só que agora ela terá que obedecer as regras. Mas ecos do passado sussurram em sua mente. Alguém está mentindo para ela, e nada é o que parece ser. Em quem Kyla poderá confiar em sua busca pela verdade? 

Resenha: 

Antes de começar a resenha, vamos a um detalhe jornalístico:

No ano de 201o, a cidade de Londres sofreu diversos atos de vandalismo. No início era dito que eram protestos contra as Olimpíadas, que seria realizada em 2012. Porém, conforme o tempo foi passando, ficou provado que tudo era apenas vandalismo. Os tais  atos eram programados através das redes sociais. 

E o que isso tem a ver com a resenha? Tudo. Afinal, a autora de Reiniciados usou esse detalhe como inspiração para sua distopia. 

Reiniciados se passa numa Londres devastada por atos terroristas, e como uma forma de conter tais atos, o governo cria o programa “Reiniciados”, que consiste em apagar a memória de jovens que tinham um histórico de violência, e assim, reintegra-los à sociedade. Alguns destes jovens escolheram participar do programa e outros foram arrancados de suas casas, e agora estão na lista de crianças desaparecidas. 

Assim que um jovem é reiniciado, ele ganha um novo nome, família e um aparelho capaz de prevenir futuros atos de violência. Se o jovem reiniciado tentar qualquer coisa fora da lei, o aparelho acoplado ao seu pulso envia um sinal até um chip implantado em seu cérebro incapacitando-o. Em outras palavras, matando-o. 

A trama se foca em Kyla, uma garota, que ao que tudo indica não é a primeira vez que recebe a oportunidade de recomeçar. Kyla se comporta de forma diferente dos outros reiniciados. Para entender melhor é preciso ler o livro. Não é só o passado de Kyla que é um mistério, mas sua nova família também. Principalmente os pais. Tem algo muito errado naqueles dois.

A autora sobe como balancear o suspense e o mistério. Distopias no geral se focam mais nos dramas da protagonista, mas neste livro, ao contrário de outros que li, a parte histórica foi bem explorada. Existe uma explicação do porquê tudo está acontecendo, e o porquê o governo agem de tal maneira. 

Agora é hora de correr atrás da continuação. 



Semana A Chave Mestra #1

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Nesta semana, eu, a autora, faço aniversário e para comemorar uma semana com posts especiais. 
Tenho três séries escritas (Lua Escarlate, A Chave Mestra e Almas), mas a mais querida pelos leitores é A Chave Mestra e foi por esse motivo que a escolhi para fazer um especial aqui no blog. 


A cada dia recebo e-mails, recados via facebook, twitter e até no instagram de diversos leitores me perguntando sobre os personagens, quando sai o próximo livro e quantos livros a série terá ao todo.



Também recebo reclamações (No bom sentido, é claro). Alguns leitores estão fazendo torcida para que o público da série cresça a cada dia, assim eles terão com quem conversar a respeito de sua série favorita. 



É muito bom saber que algo que escrevi acabou se tornando o livro favorito de alguém. Eu sei, não sou muito conhecida ainda, mas quem sabe, um dia, isso mude.



Chega de enrolar e vamos ao que interessa. O primeiro post da Semana A Chave Mestra será sobre Hayley. A mocinha da história e que recebeu até o momento 90% de aprovação dos leitores. 



As histórias que escrevo são voltadas para o público jovem, adolescentes. E por essa razão, os livros que mais leio também são para esse público. É uma forma de descobrir o que os jovens gostam de ler e o que esperam num livro. E também o que estão cansados de ver.



Por essa razão quando decidi criar a Hayley queria que ela fosse decidida, forte e que não fica choramingando pelos cantos. Como gosto de narrar em 1ª pessoa, não podia fazer uma protagonista chata e cheia de mimimis. Tinha que ter personalidade e não podia ser a típica adolescente que vemos nos livros. Uma garota forte, mas é só se apaixonar que fica besta e sem noção. 



Nem todas as garotas se apaixonam e ficam idiotas. 



A Chave Mestra até, num primeiro momento, pode dar a ideia que é um baita clichê. Mas é só cara. É claro que temos a garota que não sabe quem é a tal e depois descobre que faz parte de algo grandioso. Mas o livro todo faz uma grande piada com os clichês de livros teens.



Hayley é uma garota pavio curto, foi adotada aos oito anos e ama a família. Tem uma irmã chamada Anna, que tem um péssimo gosto para namorados. O que faz com que Hayley tenha que defendê-la e também a coloca em diversas encrencas. Como, visitar com frequência a sala da diretora. 

Mas apesar de tudo isso, Hayley é a melhor aluna da sala. Tem as melhores notas e adora ler. 


Agora uma pequena ficha técnica da personagem:






Nome: Hayley Mary Kilvert

Idade: 17
Pais: George e Mary Kilvert
Irmã: Anna
Melhores Amigos: Gabriel, Carol e Junior.
Animal favorito: Cachorro
Livros favoritos: Série Percy Jackson e os Olimpíanos, As Crônicas de Nárnia, Harry Potter e Academia de Vampiros.
Prato favorito: Batatas Fritas


E pra quem ficou curioso e quer adquirir os livros (Entorpecida e Luz Negra), mas não quer gastar, com medo de comprar gato por lebre. Nesta semana estou disponibilizando os livros (E-book) de graça na amazon. Então, aproveitem. 



Beijos e até amanhã. 


Semana A Chave Mestra #2

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Olá para todos, voltei!

Dando continuidade a semana A Chave Mestra hoje vou falar de outro personagem querido, Ryan. O que chega a ser uma certa surpresa, já que imaginei que ele seria um personagem odiado.

Ryan foi inspirado num episódio curioso que ocorreu comigo quando fazia curso de idiomas, há mais de dez anos.

Fazia curso de inglês aos sábados. Tínhamos três horas de aula e dez minutos de intervalo e foi durante um intervalo que tive o diálogo mais doido da minha vida.

– Você já viu como “fulano” olha pra você? (Detalhe... O fulano era meu professor).
– O quê? – Eu meio que congelei no chão.
– Já viu como “Fulano” olha pra você?
– Não! Não! Não! - Acho que fiquei um minuto falando Não.
– Nunca reparou?
– Não! E nem quero.
– Mas você acha que é ilegal? Eu sei que você é novinha, mas ele também parece novo.
– Eu sei que não é ilegal, mas é doentio e muita falta de respeito. E outra, o “curso” (Na verdade eu falei o nome da escola) deve ter alguma clausula que proíbe esse tipo de comportamento dos funcionários.

Se não me engano o professor tinha 21 anos e eu 24. Eu sei nada demais, mas fui criada a respeitar as pessoas que tinham um cargo elevado ao meu. E o professor estava nessa categoria. 
Depois desse incidente fiquei bolada, mas depois de uns dias observando o professor acabei me convencendo que a garota era doida e via o que não existia. 

Guardei essa história durante muitos anos. E quando comecei a criar A Chave Mestra, e principalmente o Ryan, esse diálogo veio à tona, e pensei que seria legal usá-lo. Afinal, depois do susto inicial, hoje quando lembro dou altas gargalhadas. 

Acho que já deu para perceber que eu trato do assunto paixão entre aluna e professor. Mas acreditem não é nada demais. 

Ryan chega na história num momento delicado. Algo terrível acabou de acontecer na escola onde Hayley estuda e ele acaba pegando a vaga de professor de biologia.  Os dois se conhecem de forma inusitada (Não dá para contar, é spoiler) mas a partir desse momento, as coisas entre os dois ficam um tanto complicadas. 

Ryan é um dos únicos personagens que tem vícios. O cara fuma mais do que uma chaminé. Como diz Hayley “O cara é bonito, mas parece o Expresso de Hogwarts”. Talvez por ele não ser o príncipe encantado perfeito é que caiu no gosto das leitoras. 


Vamos a uma pequena ficha técnica do personagem.

Nome Completo: Ryan Coulson
Idade: 27 anos (Mas aparenta ter vinte e um)
Pais: desconhecidos.
Irmãos: Sem irmãos
Melhores Amigos: Kim
Animal Preferido: Não tem
Prato Preferido: Pizza
Livros Preferidos: Todos do Stephen King, As Crônicas de Nárnia e Harry Potter.
Vício: Fumar

E os livros continuam disponíveis de graça na amazon até sexta-feira.

Beijos e até amanhã. 




(Resenha) Se Eu Ficar - Gayle Forman

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Título: Se Eu Ficar
Autora: Gayle Forman
Páginas: 224
Editora: Novo Conceito

Sinopse: Aos 17 anos, a musicista Mia é uma adolescente como tantas outras. Tem pais amorosos, uma melhor amiga e um namorado apaixonado. Sua vida, no entanto, não é livre de escolhas dolorosas, como decidir se permanece fiel ao seu primeiro amor – a música –, mesmo que isto signifique perder seu namorado e deixar todos que ama para trás. 

Em uma manhã de fevereiro, Mia sai para um passeio com a família e, em um instante, tudo muda. A última coisa que lembra é estar no carro com seus pais e seu irmão mais novo, Teddy, em uma estrada repleta de neve. De repente, está em pé fora do seu corpo, ao lado dos cadáveres de seu pai e sua mãe, observando ela e o irmão serem atendidos pelos paramédicos.

Enquanto tenta entender se está morta ou não, Mia é levada para um hospital, onde, com seu corpo em estado de coma, reflete sobre seu passado e tenta decidir se vale a pena lutar pela vida. Por meio dos flashbacks e dos pensamentos de Mia, o texto explora a vida da adolescente, sua paixão pela música clássica e sua forte relação com a família, com o namorado, Adam, e com a melhor amiga, Kim.

Resenha: 

Esta é uma resenha curta – Oh, milagre. Bem, a resenha é curta porque não tem muito o que falar. A trama é essencialmente a sinopse. Se eu contar outros detalhes vai ser spoiler. 

Com este livro eu cometi o pecado de ver primeiro o filme e depois fui atrás do livro. O filme, até pouco tempo achava mais ou menos, mas agora que li o livro, cheguei a conclusão de que o filme foi 90% fiel ao livro. 

É claro que tem algumas cenas alteradas, mas nada muito grotesco. 
A trama flui bem e gira em torno de Mia e sua vida com a família, amigos, namorado e sua paixão pela música. 

O final deixa várias lacunas para a continuação “Para Onde Ela Foi”. Se você gosta de um romance e de uma leitura rápida, daquela que você lê em um dia “Se Eu Ficar” é uma boa pedida. 


(Resenha) O Chamado do Cuco - Robert Galbraith

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Título: O Chamado do Cuco
Autor: Robert Galbraith
Páginas: 448
Editora: Rocco

Sinopse: Quando uma modelo problemática morre numa queda de uma sacada da Mayfair coberta de neve, supõe-se que ela tenha cometido suicídio. O irmão porém, têm suas dúvidas e pede ao detetive Cormoran Strike para rever o caso.

Strike é veterano de guerra – ferido física e psicologicamente – e sua vida é uma confusão. A investigação lhe dá um salva-vidas financeiro, mas tem um custo pessoal: quando mais ele mergulha no complexo mundo da jovem modelo, mais sombrias ficam as coisas – e mais perto ele chega de um perigo terrível. 

Resenha:

Desde que saiu a notícia de que J. K. Rowling escreveu um romance policial usando um pseudônimo fiquei na ansiedade por ler o livro. 
“O Chamado do Cuco” possui muitas resenhas negativas e eu sei por que. 

O motivo está no ritmo do livro. A trama é bem feita, mas a narração é muito lenta e cheia de detalhes. O que faz com que o leitor avance pouco a cada dia, e como hoje em dia os leitores tem uma necessidade insana de ler rápido e diversos livros por mês, um livro como “O Chamado do Cuco” vai deixá-los muito frustrados.

Na trama conhecemos Cormoran Strike, um detetive particular que possui uma vida horrível. O cara é a personificação do azar. Mas tudo muda quando o irmão de uma modelo muito famosa o contrata para investigar seu suposto suicídio. 

Todas as evidências apontam para um suicídio, mas o irmão está convencido de que não é verdade. 
No início Strike fica tentado em recusar o trabalho, mas como ele tem muitas dividas, acaba aceitando. 

A trama toda gira em torno da investigação e em diversas entrevistas feitas pelo detetive. Strike mergulha no mundo da modelo, sai a caça de todos seus amigos, conhecidos e familiares, tudo para descobrir o que de fato aconteceu. 

Um dos pontos mais criticados na trama foi a “Futilidade dos personagens”. E eu só digo uma coisa: Gente! Era uma modelo, uma celebridade. É claro que ela era cercada com gente fútil, vazia e cheia de problemas. 

E olha, eu achei essa parte genial. Eu só não ponho a minha mão no fogo, porque não sou famosa e nem rica. Mas conforme fui lendo me parecia que o autor fazia uma critica ferrenha ao mundo do show bizz. E querendo ou não, J. K. Rowling deve conhecer um pouco sobre esse mundo. 

Apesar do livro ser um pouco parado, super recomendo. 


(Resenha) Rei Lear - William Shakespeare

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Título: Rei Lear
Autor: William Shakespeare
Páginas: 160
Editora: Nova Fronteira (Saraiva de Bolso)

Sinopse: Rei Lear, tragédia escrita entre 1605 e 1606, baseia-se em um conto popular que se integra á história antiga da Inglaterra desde o século XII. Segundo relatos, o velho Rei Lear decidiu medir o grau de afeto de suas três filhas, para escolher como sucessora aquela que mais o amasse. Duas delas se desfizeram em louvores, e a mais nova disse em resposta somente que o queria como pai. Isso pareceu pouco ao rei, que a castigou. Mais tarde, o tempo viria mostrar que a caçula era a única digna do trono, que ela afinal conquistou depois de guerrear contra as irmãs. Shakespeare confere à história uma visão muito pessoal, e apresenta ao público, cruamente, uma experiência extrema de sofrimento, loucura e destruição.

Resenha:

Devo informar mais uma vez de que você não está vendo coisas... Sim, eu li mais uma peça de Shakespeare. 
No ano passado li Otelo e como gostei da experiência pedi aos meus amigos fanáticos por Shakespeare quais outras peças eu poderia ler, e uma das indicações foi Rei Lear.  

Por incrível que pareça, ler Shakespeare é muito bom. Porém, não é o tipo de leitura que deve ser feita à toa. Antes de começar você precisa se preparar mentalmente, e desta vez acabei recebendo uma ajudinha do próprio livro. 

No final de semana passado, estava limpando a minha estante quando um livro caiu na minha cabeça. Peguei o livro e voltei a colocá-lo na estante. Voltei a limpar quando novamente um livro cai na minha cabeça. Olhei para ver que livro era e vi que foi o mesmo livro “Rei Lear”. Por isso acabei decidindo em lê-lo. Já que ao que tudo indica estava muito ansioso para ser lido. 

Na trama nos deparamos com uma seleção de personagens excêntricos e loucos. 
De um lado temos um rei, que por estar velho e por desejar aproveitar sua velhice, decide dividir seu reino entre as filhas: Regan, Goneril e Cordélia. Mas antes de dividir o reino, o rei pede uma prova de amor às filhas, em outras palavras, ele quer que elas puxem o saco até dizer chega. Duas de suas filhas rasgam a seda, e a outra diz que o ama, mas sem rodeios ou palavras bonitas. E como o rei gosta de ser bajulado, vê aquilo como uma ofensa e deserda a filha e a manda para longe. 

Tudo ficaria bem se o rei não fosse um idiota. Apesar de dividir o reino, ele quer continuar a usufruir das regalias e quando suas filhas o negam tal mimo, o rei percebe que julgou mal a filha mais nova.

Uma coisa que percebi é que muitos leitores julgam as filhas mais velhas como sendo bruxas, não estou dizendo que são santas, mas elas tinham razão. O rei abriu mão do reino, não tem que ficar exigindo regalias. 

Não sei se todas as peças de Shakespeare possuem um vilão cheio de ideias e ganancioso. Mas em Otelo como em Rei Lear vemos um super vilão. 
Enquanto o rei está brigando com as filhas, vemos o Conde de Gloucester que também está sendo adulado pelo filho errado. O conde tem dois filhos: Edgar (Filho Legítimo) e Edmund (Filho Bastardo), e é o segundo filho que envenena o pai contra o irmão e vice-versa. 

Depois não contente com isso começa a contar mentiras sobre o pai, para que este caia em desgraça e perca seus títulos. 

“Rei Lear” é um prato cheio para quem gosta de drama, disputas e maldade. Mas como sempre devo avisar que a escrita é difícil, por isso é preciso ler com atenção. 



Perguntas Frequentes

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Todos os dias recebo recados dos leitores com diversas perguntas. Algumas são fáceis de responder e outras nem tanto. Mas três ou quatro perguntas sempre estão presentes: E as continuações? Quantos livros terá a Série A Chave Mestra? E Lua Escarlate? Por que você não publica por uma editora? Vamos por partes:

A Chave Mestra

Minha ideia inicial é escrever quatro livros, mais um conto.

Que são estes:

Entorpecida - Livro I - Já publicado
Luz Negra - Livro II - Já publicado
Aura (Conto narrado por Ian) 
Sacrifício - Livro III (Título Provisório)
A Guardiã - Livro IV

Planejo publicar Aura no início do ano que vem. Por ser um conto não sei se farei uma versão impressa. Livros com poucas páginas saem muito caros no Clube de Autores e fazer por uma gráfica também não vale a pena. Não quero ficar com várias cópias encalhadas em casa e nem estou nadando em dinheiro.  O livro tem - Até agora - 120 páginas. É claro que ele vai passar por mais revisões, mas não acho que ficará com muitas páginas. 

Sacrifício também vai sair no ano que vem, mais para o final do ano. Nossa!Tanto tempo assim! Bem, vou contar dois detalhes. Um: Atualmente estou brigando contra uma tendinite. Nada muito grave, quando o negócio começou a ficar mais feio já fui atrás de um médico, porque não suporto dor. E por essa razão estou escrevendo meus livros em passo de tartaruga. Dois: Não sei se todos os autores sofrem disso, mas quando crio uma série, o primeiro livro é difícil de escrever, o segundo é mais fácil e o último é uma missão impossível. Ah! Mas A Chave Mestra tem quatro livros! Sim, é verdade, mas Sacrifício e A Guardiã estão "interligados". 

A Guardiã se passará vinte anos no futuro, após os eventos de Sacrifício. Por isso vou escrever ambos ao mesmo tempo. Para não correr o risco de deixar detalhes soltos. Quando se escreve uma série, o autor precisa reler o livro que está escrevendo no momento várias vezes e reler os anteriores. Não posso me contradizer adiante. Tudo precisa estar em sincronia.

Trilogia Almas.

Esse provavelmente será o trabalho que terminarei primeiro. O terceiro volume já está sendo escrito e se continuar no ritmo que está sai ainda este ano. Talvez lá para o final do ano. 

Lua Escarlate

Essa série está encantada. Não sei se isso é uma coisa boa ou não. 

O primeiro livro da série "Água & Vinho" está atualmente na Editora APED, porém não tive muita sorte com a editora e pedi o cancelamento do contrato, que venceu no mês de Abril. Entrei em contato com a editora e me disseram que mandariam o contrato de cancelamento. Isso foi há quase dois meses. Hoje mandei um email perguntando o motivo da demora. Vamos ver quando recebo uma resposta.

Como não posso publicar ainda o primeiro livro, não quero publicar os outros. Os três livros estão passando por uma nova revisão. Algumas cenas novas foram incluídas, outras alteradas e outras jogadas no lixo. Assim como alguns personagens. Como era muito amadora criei personagens demais e alguns deles não acrescentavam em nada, só estavam lá para encher linguiça. 

Por que você não publica por uma editora?

Publicar por uma editora não é tão fácil quanto parece. Já publiquei em uma editora por demanda, ou seja, paguei para ser publicada. Quero deixar claro que não sou contra esse método. Se a editora é pequena tem mais é que cobrar. Porém, a editora precisa fazer um trabalho que preste. Fazer uma revisão decente, uma diagramação e capa legal. E não ficar de mimimi quando o autor, que pagou pelo serviço, diz que a capa está estranha e é preciso trocá-la. Sim, eu ainda estou com raiva da capa. Aliás, jamais vou esquecer que a editora disse que "Os leitores não entendem de detalhes técnicos, eles só entendem o que é bonito ou feio". Posso ser autora, mas sou leitora e gosto de uma capa bonita. É claro que a sinopse sempre me chama mais atenção do que uma capa, contudo, sei que para muitos leitores a capa é primordial. É o convite para que ele queira pegar o livro, abri-lo e ler a sinopse. Atire a primeira pedra quem nunca comprou um livro pela capa. Eu já. E vocês?

Por esse motivo fiquei traumatizada por editoras por demanda. Não estou dizendo que todas as editoras por demanda são fajutas. Mas estou sofrendo aquele complexo de namorada traída. Todo o homem que eu vejo parece encrenca e das grandes. Por isso se um dia eu for publicar por uma editora, será por uma não paga. 

Tá! Eu sei, estou sonhando alto e nem sou tão boa assim.  Mas sonhar ainda não é pecado e faz bem para a alma. 
Por isso vou continuar na Amazon e Clube de Autores. Ambos os sites se tornaram o meu cantinho, e estou feliz com ele. Sei que não participo de eventos, feiras, bienal do livro. Mas eu me contento com pouco. Os oito ou dez emails por semana já me alegram e muito. Por isso continuem mandando. 


(Resenha Dupla) Cartas de Amor aos Mortos + As Vantagens de Ser Invisível

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Título: Cartas de Amor aos Mortos
Autora: Ava Dellaira 
Páginas: 344
Editora: Seguinte

Sinopse: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

Título: As Vantagens de Ser Invisível 
Autor: Stephen Chbosky.
Páginas: 224
Editora: Rocco

Sinopse: Mais íntimas do que um diário, as cartas de Charlie são estranhas e únicas, hilárias e devastadoras. Não se sabe onde ele mora. Não se sabe para quem ele escreve. Tudo o que se conhece é o mundo que ele compartilha com o leitor. Estar encurralado entre o desejo de viver sua vida e fugir dela o coloca num novo caminho através de um território inexplorado. Um mundo de primeiros encontros amorosos, dramas familiares e novos amigos. Um mundo de sexo, drogas e rock’n’roll, quando o que todo mundo quer é aquela música certa que provoca o impulso perfeito para se sentir infinito.



Resenha:

Você deve estar se perguntando o porquê dessa resenha dupla. Será preguiça? Loucura? Ou outro motivo?

Para ser honesta é um pouco de preguiça, adicionado com o fato dos dois livros serem praticamente idênticos. O que chega a ser até engraçado, pois li Cartas de Amor aos Mortos numa semana e na seguinte comecei a ler As Vantagens de Ser Invisível. Coincidência? Talvez. 

Ambos os livros trazem um adolescente que está iniciando o ensino médio, com uma família devastada por uma tragédia, uma irmã problemática, outros problemas familiares, novas experiências, novos amigos, romance, amigo gay com um romance secreto, alguém que foi molestado na infância,  festas, drogas e uma boa trilha sonora. E é claro, tudo isso contado através de cartas, que mais parecem um diário secreto. 

A única diferença entre os livros é que Cartas de Amor aos Mortos é contado do ponto de vista de uma garota e As Vantagens de Ser Invisível é narrado por um garoto. 

Mas apesar das coincidências, ambos os livros são incríveis. Ambos têm uma linguagem fácil e rápida. Se você estiver num bom dia dá para ler numa sentada. Como sou lerda na leitura levei dois dias para ler ambos. 
Os protagonistas (Em ambos os livros) te envolvem conforme vai avançando na leitura. Um detalhe que amei (Em ambos os livros) foi a trilha sonora. Por ter irmãos mais velhos, passei boa parte da infância ouvindo The Smiths e U2.  E também recordei minha adolescência com o amor que Laurel (Cartas de Amor aos Mortos) tem pelo Nirvana. 

Muita gente diz que o melhor é ler primeiro Cartas de Amor aos Mortos e depois As Vantagens de Ser Invisível. Eu honestamente não sei se isso é verdade. É claro que fiz exatamente isso, mas acho que é besteira. 


SKOOB - Cartas de Amor aos Mortos

SKOOB - As Vantagens de Ser Invisível


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